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Um recém-nascido a termo recebeu alta com orientações gerais, mas retornou para avaliação após 72 horas. A mãe relata que, embora ele estivesse bem, estava preocupada, pois achava que o “amarelão” estava ficando cada vez mais acentuado. Na avaliação médica, observou-se icterícia (3+/4+), Zona 4 de Kramer. A criança foi internada e foram solicitados exames laboratoriais.
Diante desse quadro, a conduta a ser tomada será:
A. Caracterizar o caso como colestase de causa fisiológica, decorrente do metabolismo e transporte imaturos de sais biliares, devendo-se repetir a dosagem das bilirrubinas no final do primeiro mês de vida.
B. Não caracterizar o caso como colestase, por não haver relato de colúria e acolia fecal, mantendo-se o acompanhamento mensal de puericultura.
C. Caracterizar o caso como colestase e proceder a investigação do diagnóstico etiológico, estabelecendo se o processo é obstrutivo ou não, isto é, se o tratamento é clínico ou cirúrgico.
D. Não caracterizar o caso como colestase, por se tratar de icterícia por hiperbilirrubinemia indireta, solicitando-se a dosagem de reticulócitos como o passo a seguir.
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Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação ao quadro clínico do recém-nascido com icterícia acentuada. A icterícia em recém-nascidos pode ser classificada em fisiológica e patológica. A icterícia fisiológica geralmente se resolve sozinha e não requer tratamento, enquanto a icterícia patológica pode indicar problemas mais sérios, como colestase. Analisando as opções: A. Caracterizar o caso como colestase de causa fisiológica, decorrente do metabolismo e transporte imaturos de sais biliares, devendo-se repetir a dosagem das bilirrubinas no final do primeiro mês de vida. - Esta opção não é correta, pois a icterícia observada é acentuada e requer investigação. B. Não caracterizar o caso como colestase, por não haver relato de colúria e acolia fecal, mantendo-se o acompanhamento mensal de puericultura. - Esta opção também não é adequada, pois a icterícia acentuada e a necessidade de internação indicam que algo mais sério pode estar acontecendo. C. Caracterizar o caso como colestase e proceder a investigação do diagnóstico etiológico, estabelecendo se o processo é obstrutivo ou não, isto é, se o tratamento é clínico ou cirúrgico. - Esta opção é a mais adequada, pois a icterícia acentuada requer investigação para determinar a causa. D. Não caracterizar o caso como colestase, por se tratar de icterícia por hiperbilirrubinemia indireta, solicitando-se a dosagem de reticulócitos como o passo a seguir. - Embora a hiperbilirrubinemia indireta possa ser uma causa comum de icterícia em recém-nascidos, a gravidade do quadro sugere que uma investigação mais aprofundada é necessária. Portanto, a alternativa correta é: C. Caracterizar o caso como colestase e proceder a investigação do diagnóstico etiológico, estabelecendo se o processo é obstrutivo ou não, isto é, se o tratamento é clínico ou cirúrgico.

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Recém-nascido termo, sexo masculino, com peso adequado para idade gestacional, está no alojamento conjunto em aleitamento materno. Com cerca de 15 horas de vida, mãe demonstra preocupações de que a criança está “com fome”, mas está mamando “pouco”. A mãe é primigesta. No exame físico está ictérica zona 3 de Krammer. Mãe O+, RN B+, Coombs direto negativo. Qual afirmativa correta sobre esse caso clínico?
A. O diagnóstico mais provável é de icterícia fisiológica pelo baixo aporte de leite materno. B. A possibilidade de icterícia patológica por incompatibilidade sanguínea está descartada pelo resultado do teste de Coombs. C. Espera-se essa icterícia fisiológica pela destruição maior de hemácias e não se deve iniciar fototerapia ainda nesse momento. D. Trata-se de uma icterícia patológica por incompatibilidade sanguínea. E. Trata-se de uma icterícia pelo leite materno, devendo-se suspender o leite humano por 24 a 48 horas e substituí-lo por fórmula infantil.
A. O diagnóstico mais provável é de icterícia fisiológica pelo baixo aporte de leite materno.
B. A possibilidade de icterícia patológica por incompatibilidade sanguínea está descartada pelo resultado do teste de Coombs.
C. Espera-se essa icterícia fisiológica pela destruição maior de hemácias e não se deve iniciar fototerapia ainda nesse momento.
D. Trata-se de uma icterícia patológica por incompatibilidade sanguínea.
E. Trata-se de uma icterícia pelo leite materno, devendo-se suspender o leite humano por 24 a 48 horas e substituí-lo por fórmula infantil.

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