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semana passada
Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação ao quadro clínico do recém-nascido com icterícia acentuada. A icterícia em recém-nascidos pode ser classificada em fisiológica e patológica. A icterícia fisiológica geralmente se resolve sozinha e não requer tratamento, enquanto a icterícia patológica pode indicar problemas mais sérios, como colestase. Analisando as opções: A. Caracterizar o caso como colestase de causa fisiológica, decorrente do metabolismo e transporte imaturos de sais biliares, devendo-se repetir a dosagem das bilirrubinas no final do primeiro mês de vida. - Esta opção não é correta, pois a icterícia observada é acentuada e requer investigação. B. Não caracterizar o caso como colestase, por não haver relato de colúria e acolia fecal, mantendo-se o acompanhamento mensal de puericultura. - Esta opção também não é adequada, pois a icterícia acentuada e a necessidade de internação indicam que algo mais sério pode estar acontecendo. C. Caracterizar o caso como colestase e proceder a investigação do diagnóstico etiológico, estabelecendo se o processo é obstrutivo ou não, isto é, se o tratamento é clínico ou cirúrgico. - Esta opção é a mais adequada, pois a icterícia acentuada requer investigação para determinar a causa. D. Não caracterizar o caso como colestase, por se tratar de icterícia por hiperbilirrubinemia indireta, solicitando-se a dosagem de reticulócitos como o passo a seguir. - Embora a hiperbilirrubinemia indireta possa ser uma causa comum de icterícia em recém-nascidos, a gravidade do quadro sugere que uma investigação mais aprofundada é necessária. Portanto, a alternativa correta é: C. Caracterizar o caso como colestase e proceder a investigação do diagnóstico etiológico, estabelecendo se o processo é obstrutivo ou não, isto é, se o tratamento é clínico ou cirúrgico.
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