Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o contexto da chegada e adaptação dos cativos no Brasil: A) Ao chegar ao Brasil o escravo sofria um estranhamento, mas o convívio com os demais cativos, além das condições climáticas semelhantes à África, rapidamente o acostumava ao novo território. - Essa afirmação é um tanto simplista, pois a adaptação não era tão rápida e fácil. B) Forçados a embarcar em condições terríveis, os cativos cruzavam o oceano e morriam em geral a caminho da fazenda, por isso havia um cuidado em disfarçar suas péssimas condições e em deixar os familiares unidos. - Embora as condições de embarque fossem terríveis, a afirmação sobre o cuidado em disfarçar as condições e manter os familiares unidos não é precisa. C) O cativo era alguém desterritorializado, separado de seus familiares e que, além de não conhecer a nova região, na qual deveria trabalhar, precisava aprender rapidamente as novas regras sociais. - Esta alternativa reflete bem a realidade dos cativos, que realmente eram desterritorializados e precisavam se adaptar a um novo ambiente e novas regras. D) Forçado a conhecer as regras sociais e a língua, além de conhecer a região, o escravo esquecia e passava a negar o seu passado africano. - Essa afirmação é problemática, pois muitos cativos mantinham suas tradições e cultura, mesmo após a chegada ao Brasil. E) Eram dadas comidas que engordavam e estimulantes para os cativos, que eram levados aos mercados, com o objetivo... - A frase está incompleta, o que dificulta a análise. Após essa análise, a alternativa que melhor representa a realidade da chegada e adaptação dos cativos no Brasil é a C: "O cativo era alguém desterritorializado, separado de seus familiares e que, além de não conhecer a nova região, na qual deveria trabalhar, precisava aprender rapidamente as novas regras sociais."