Sobre o transtorno do espectro autista (TEA), assinale a questão INCORRETA. O autismo, termo derivado do grego autos (que significa "próprio" ou "si mesmo"), constitui um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades persistentes na interação social, na comunicação e pela presença de padrões comportamentais restritivos e repetitivos, conforme descrito pela American Psychiatric Association (APA). Atualmente, compreende-se que o transtorno resulta de uma complexa interação entre fatores genéticos e ambientais, incluindo insultos precoces ao sistema nervoso em desenvolvimento, como prematuridade, complicações perinatais ou exposição a substâncias durante a gestação. O diagnóstico do autismo é laboratorial, baseado em evidências subjetivas e físicas, com marcadores biológicos indisponíveis. Em 2013, o DSM-5 introduziu o termo unificado “transtorno do espectro autista” (TEA), simplificando os critérios diagnósticos para dois domínios principais: déficits na comunicação social e padrões restritivos/repetitivos de comportamento.