Uma empresa vencida no processo licitatório regularmente realizado se opôs ao pacto de contrato firmado entre o vencedor e a administração pública – formalizado de acordo com os requisitos legais impostos –, impugnando a publicação do resumo do pacto contratual no diário oficial encaminhado à imprensa oficial no quarto dia útil do mês seguinte ao da assinatura do respectivo contrato, cuja publicação se efetivou no 25° (vigésimo quinto) dia corrido após o encaminhamento do resumo ao órgão oficial. Nessa situação, considerando que o “ônus da publicação desses instrumentos recai tanto sobre o poder contratante quanto sobre o contratado, dependendo das condições escritas no edital de licitação e no respectivo contrato, cabendo sempre à Administração providenciar a publicação no prazo legal”, analise as afirmativas abaixo. (MADEIRA, José Maria Pinheiro. Administração Pública. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008, p. 30). I. Procede a pretensão do licitante, dada a exigência legal de publicação integral do instrumento do contrato, condição indispensável para sua validade, em observância ao princípio da publicidade. II. Procede a pretensão do licitante, uma vez que para evitar as consequências oriundas da não publicação, a administração deveria ter providenciado o encaminhamento do pacto à imprensa oficial até o terceiro dia útil do mês seguinte ao da assinatura do respectivo contrato. III. Procede a pretensão do licitante não pela questão dos prazos para sua publicação, mas exclusivamente porque a publicação refere-se ao contrato que não foi formalizado de acordo com as regras concernentes à sua eficácia. IV. Procede a pretensão do licitante, uma vez que a administração deveria ter resguardado que a publicação do contrato fosse efetivada até 20 dias corridos contados do término do prazo para encaminhamento do resumo ao órgão oficial. V. Procede a pretensão do licitante, uma vez que o contrato administrativo deveria ter sido registrado em cartório e coletadas assinaturas de testemunhas, não servindo a publicaçã