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A configuração de polarização em base comum é uma técnica utilizada em transistores bipolares de junção (BJT) em que a base é mantida em um potencial fixo, geralmente por meio de uma fonte de tensão ou aterramento direto. Essa configuração destaca-se por oferecer baixa impedância de entrada e alta estabilidade, sendo ideal para aplicações em amplificadores de alta frequência. Ao estabilizar o ponto quiescente (ponto Q), a polarização na base comum assegura que o transistor funcione de maneira confiável, mesmo diante de variações de temperatura ou mudanças nos parâmetros do componente. Essa estabilidade é fundamental para garantir desempenho consistente em sistemas eletrônicos avançados.
Sobre o ponto de operação quiescente (Ponto Q) do circuito, analise as afirmativas a seguir, assumindo uma queda de tensão emissor-base VEB = 0,7 V:
I. A tensão coletor-emissor (VCE) do transistor é de -1,46 V. Esse valor indica que o transistor opera na região de saturação.
II. A corrente de coletor (IC) é de aproximadamente 2,44 mA, e esse valor estabelece a tensão no nó do coletor (VC) em aproximadamente -0,76 V.
III. A tensão no nó do emissor (VE) é fixada em aproximadamente +0,7 V em relação ao terra, o que resulta em uma corrente de emissor (IE) de cerca de 2,47 mA.
IV. A tensão coletor-base (VCB) é de aproximadamente -0,76 V, confirmando que a junção coletor-base está reversamente polarizada, uma condição para a operação na região ativa.
A III e IV, apenas.
B I, II e III, apenas.
C I e IV, apenas.
D II e III, apenas.
E II, III e IV, apenas.
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Aprendendo com Exercícios

há 2 semanas

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há 2 semanas

Vamos analisar cada afirmativa: I. A tensão coletor-emissor (VCE) do transistor é de -1,46 V. Esse valor indica que o transistor opera na região de saturação. Falso. Para que o transistor esteja na região de saturação, a tensão VCE deve ser baixa (próxima de 0 V), e um valor negativo como -1,46 V não indica saturação. II. A corrente de coletor (IC) é de aproximadamente 2,44 mA, e esse valor estabelece a tensão no nó do coletor (VC) em aproximadamente -0,76 V. Verdadeiro. Se a corrente de coletor é de 2,44 mA, isso pode resultar em uma tensão no coletor que faz sentido dentro do contexto dado. III. A tensão no nó do emissor (VE) é fixada em aproximadamente +0,7 V em relação ao terra, o que resulta em uma corrente de emissor (IE) de cerca de 2,47 mA. Verdadeiro. A tensão no emissor é geralmente +0,7 V em relação ao terra devido à queda de tensão VEB, e a corrente de emissor pode ser calculada a partir disso. IV. A tensão coletor-base (VCB) é de aproximadamente -0,76 V, confirmando que a junção coletor-base está reversamente polarizada, uma condição para a operação na região ativa. Verdadeiro. Uma tensão VCB negativa indica que a junção coletor-base está reversamente polarizada, o que é uma condição para a operação na região ativa. Agora, vamos resumir os resultados: - I: Falso - II: Verdadeiro - III: Verdadeiro - IV: Verdadeiro Portanto, as afirmativas verdadeiras são II, III e IV. A alternativa correta que contém todos os itens verdadeiros é: E) II, III e IV, apenas.

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A configuração de polarização em base comum para transistores de junção bipolar (BJT) é frequentemente empregada em aplicações de alta frequência, como em amplificadores de RF (Rádio Frequência), devido à sua baixa impedância de entrada e excelente resposta em frequência. Nesta topologia, o terminal de base do transistor é mantido em um potencial CC fixo, tipicamente o terra, enquanto o sinal de entrada é aplicado ao emissor e o de saída é retirado do coletor. A análise do ponto de operação quiescente (Ponto Q) neste tipo de circuito é crucial e envolve a aplicação da Lei das Malhas de Kirchhoff na malha de entrada (emissor-base) para determinar a corrente de emissor, que por sua vez define os demais parâmetros CC do circuito.
Sobre o ponto de operação quiescente (Ponto Q) do transistor de silício, analise as afirmativas a seguir, assumindo VBE = 0,7 V:
I. A tensão coletor-emissor (VCE) do transistor é de 9,48 V, indicando que o transistor opera na região ativa, longe da saturação.
II. A corrente de emissor (IE), determinada pela diferença de potencial sobre o resistor RE, tem um valor aproximado de 2,41 mA.
III. A tensão no nó do coletor (VC) é de 5,52 V e, como a base está aterrada, a tensão coletor-base (VCB) também é de 5,52 V.
IV. Nesta configuração, com a base aterrada, a polarização direta da junção base-emissor estabelece a tensão no nó do emissor (VE) em aproximadamente -0,7 V.
A I e IV, apenas.
B III e IV, apenas.
C I, II, III e IV.
D II, III e IV, apenas.
E I, apenas.

A configuração de polarização em base comum é uma técnica aplicada em transistores bipolares de junção (BJT) em que o terminal de base é mantido em um potencial CC de referência, frequentemente o terra. Essa topologia é valorizada em aplicações que necessitam de baixa impedância de entrada e uma excelente resposta em altas frequências, como em estágios de entrada de amplificadores de RF. A análise do ponto de operação quiescente (Ponto Q) neste tipo de circuito, que pode utilizar fontes de alimentação simétricas ou assimétricas, é crucial para garantir que o transistor opere na região ativa, condição essencial para a amplificação de sinal sem distorção.
Sobre o ponto de operação quiescente (Ponto Q) do circuito, analise as afirmativas a seguir, assumindo uma queda de tensão emissor-base VEB = 0,7 V:
I. A corrente de coletor (IC) é de aproximadamente 1,12 mA. Esse valor, ao fluir pelo resistor RC, estabelece a tensão no nó do coletor (VC) em -1,2 V.
II. A tensão coletor-emissor (VCE) do transistor é de -1,9 V, e a tensão coletor-base (VCB) é de -1,2 V. Ambos os valores negativos confirmam que o transistor PNP está operando corretamente na região ativa.
III. Nessa configuração com a base aterrada, a polarização da junção emissor-base fixa a tensão no nó do emissor (VE) em aproximadamente +0,7 V, o que resulta em uma corrente de emissor (IE) de cerca de 1,14 mA.
IV. A corrente de emissor (IE) no circuito é de 0,86 mA, valor obtido ao se aplicar a Lei das Malhas de Kirchhoff considerando que a fonte VEE de 5 V é a tensão total sobre o resistor RE e a junção VEB.
A II e III, apenas.
B III e IV, apenas.
C I e IV, apenas.
D I, II e III, apenas.
E II, III e IV, apenas.

O Transistor de Efeito de Campo de Junção (JFET) é um dispositivo semicondutor unipolar controlado por tensão, no qual o fluxo de corrente é modulado pela aplicação de uma tensão em seu terminal de porta (gate). Sua altíssima impedância de entrada é uma característica vantajosa em muitas aplicações de amplificação. A configuração de polarização fixa é um método direto para estabelecer o ponto de operação quiescente (Ponto Q), aplicando-se uma tensão CC independente ao circuito de porta. A análise deste ponto é governada pela equação de Shockley para JFETs, que descreve a relação não linear entre a corrente de dreno e a tensão porta-fonte.
Considerando o circuito de polarização fixa com JFET de canal N da figura, analise as afirmativas a seguir:
I. A tensão na porta (VG) é de +5 V, pois o resistor RG de 1 MΩ inverte a polaridade da fonte de alimentação do circuito de porta.
II. A tensão porta-fonte (VGS) é de -5 V, o que coloca o JFET em condição de condução, resultando em uma corrente de dreno quiescente (IDQ) de aproximadamente 0,98 mA.
III. A tensão no nó do dreno (VD) é de aproximadamente 10,04 V, o que corresponde também à tensão dreno-fonte (VDSQ), uma vez que o terminal de fonte está aterrado.
IV. A potência dissipada pelo JFET no ponto quiescente (PD = VDSQ × IDQ) é de aproximadamente 9,8 mW, enquanto a potência total fornecida pela fonte VDD é de 120 mW.
A III e IV, apenas.
B I, apenas.
C I, II, III e IV.
D II e III, apenas.
E I, II e III, apenas.

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