Em estudos sobre a filosofia existencialista, frequentemente se discute a natureza inelutável da escolha humana, conforme articulado por pensadores, como Jean-Paul Sartre, que postulou a impossibilidade de não escolher, pois mesmo a inação constitui uma decisão. Essa perspectiva filosófica encontra eco em grandes obras literárias, como “A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca”, de William Shakespeare, em que o protagonista enfrenta um dilema central que define sua existência.

Fonte: adaptado de: SARTRE, Jean-Paul. O Existencialismo é um Humanismo. [S. l.: s. n.], 1973.

Diante desse panorama, assinale a alternativa que melhor estabelece a conexão entre o dilema de Hamlet e os princípios fundamentais do existencialismo:

Alternativas

Alternativa 1:

A hesitação de Hamlet em agir demonstra que, para o existencialismo, a verdadeira liberdade reside em adiar decisões indefinidamente.

Alternativa 2:

A relação de Hamlet com Ofélia mostra que o existencialismo valoriza as emoções acima da razão, tornando as escolhas pessoais meramente impulsivas.

Alternativa 3:

A vingança de Hamlet, ao final da peça, prova que as escolhas existencialistas são sempre guiadas por um destino predeterminado, invalidando a noção de livre-arbítrio.

Alternativa 4:

A loucura simulada de Hamlet reflete o aspecto do existencialismo que sugere que a consciência humana é fundamentalmente absurda e irracional, sem qualquer propósito subjacente.

Alternativa 5:

O dilema de Hamlet, de "ser ou não ser", ilustra a ideia existencialista de que os indivíduos são compelidos a fazer escolhas, e mesmo a inação é uma forma de escolha que define a existência.