Ed
semana passada
A frase "Deus morreu e quem o matou fomos nós" de Nietzsche é uma crítica à perda de valores absolutos e à ascensão da razão e da ciência em detrimento da fé religiosa. Vamos analisar as alternativas: a) Ele era ateu convicto e, por isso, as “verdades” religiosas não lhe interessavam. - Embora Nietzsche tenha sido crítico da religião, essa opção não captura completamente a profundidade de sua afirmação. b) A crença na razão e na evolução da ciência estava substituindo o papel originalmente desempenhado pela fé e pela religião. - Esta opção reflete bem a ideia de Nietzsche sobre a transição de valores. c) A humanidade havia chegado a um momento de autossuficiência em que se podia “bater no peito” e dizer que a ajuda de Deus não era mais necessária. - Essa opção também é válida, mas não abrange totalmente a crítica à religião. d) A ciência provou que Deus não existe e, por isso, ninguém mais precisa continuar acreditando nem em Deus nem em deuses. - Essa afirmação é um pouco simplista e não representa exatamente o que Nietzsche queria dizer. e) Ele liderou um movimento de ateus convictos que se empenhou em desconstruir a ideia de Deus (ou de deuses da cabeça das pessoas). - Essa opção é incorreta, pois Nietzsche não liderou um movimento, mas sim fez uma crítica filosófica. A alternativa que melhor representa a ideia de Nietzsche sobre a morte de Deus e a substituição da fé pela razão e ciência é: b) A crença na razão e na evolução da ciência estava substituindo o papel originalmente desempenhado pela fé e pela religião.