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anteontem
Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a afirmação correta sobre a monitorização da oferta proteica em pacientes críticos, de acordo com a Diretriz BRASPEN: (A) no que tange ao método de infusão da nutrição enteral, o contínuo apresenta superioridade significativa em relação ao intermitente. - Essa afirmação não é universalmente aceita, pois a escolha do método pode depender do paciente e da situação clínica. (B) a monitorização da oferta proteica em pacientes críticos deve ser realizada diariamente, de modo a garantir oferta proteica elevada de 2 a 3 g proteína/kg/dia. - Essa afirmação está alinhada com as diretrizes que recomendam uma oferta proteica adequada em pacientes críticos. (C) em pacientes críticos com inviabilidade de alimentação por via oral, recomenda-se o início da terapia nutricional nas primeiras quatro horas após estabilização do quadro. - Embora a terapia nutricional precoce seja importante, a recomendação de quatro horas pode não ser precisa em todas as situações. (D) o início da TNE deve ocorrer de forma precoce em pacientes na fase de ressuscitação volêmica, em pacientes hipotensos (pressão arterial média < 60 mmHg) e naqueles nos quais a dose de droga vasoativa está em ascensão. - Essa afirmação não é recomendada, pois a nutrição enteral deve ser iniciada com cautela em pacientes instáveis. (E) em pacientes cirúrgicos hemodinamicamente estáveis, em pós-operatório de cirurgias de grande porte, principalmente por câncer, a utilização de formulações enterais imunomoduladoras deve ser considerada. - Essa afirmação é válida, pois as formulações imunomoduladoras podem ser benéficas em certos contextos. Após essa análise, a alternativa que melhor se alinha com as diretrizes e práticas recomendadas é a (B): a monitorização da oferta proteica em pacientes críticos deve ser realizada diariamente, de modo a garantir oferta proteica elevada de 2 a 3 g proteína/kg/dia.
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