Vamos analisar cada uma das alternativas em relação ao que sabemos sobre Aristóteles e sua obra sobre a retórica: a) Sua obra sobre a retórica dedica-se a ocupar-se da observação para se dar o “bote” final. Interferindo pouco na abordagem inicial do interlocutor. - Esta afirmação não reflete corretamente a abordagem de Aristóteles, que enfatiza a importância de entender o interlocutor desde o início. b) A persuasão não deve mais ser utilizada como ferramenta de negociação na contemporaneidade, já que estamos num momento histórico em que a cooperação se faz presente. - Essa afirmação é muito generalizada e não se alinha com a ideia de que a persuasão ainda é uma parte importante da negociação. c) Com a chegada da publicidade alterou-se os passos indicados pelo filósofo, deixando de se utilizar o exórdio, passando diretamente para o fechamento, de forma a potencializar a persuasão. - Essa afirmação não é precisa, pois o exórdio é uma parte importante da retórica que ainda é relevante. d) As técnicas persuasivas, desenvolvidas já por Aristóteles usam os símbolos de forma irracional e sem lógica, assim se deixava uma postura mais relaxada e despretensiosa no momento da negociação. - Essa afirmação é incorreta, pois Aristóteles enfatizava a lógica e a razão na persuasão. e) Aristóteles debruçou-se sobre as etapas da retórica, desde a construção da etapa argumentativa, voltada para dotar o orador dos argumentos para o seu discurso, até a sua manifestação. - Esta afirmação é correta, pois reflete a abordagem de Aristóteles sobre a retórica e a importância da construção de argumentos. Portanto, a alternativa correta é: e) Aristóteles debruçou-se sobre as etapas da retórica, desde a construção da etapa argumentativa, voltada para dotar o orador dos argumentos para o seu discurso, até a sua manifestação.