Lúcia foi condenada pelo crime de homicídio e cumpre pena em um presídio do interior do Estado. A condenada está grávida e sua condição inspira cuidado. Assim, ao chegar no presídio foi separada das outras presas por conta de sua religião, sendo colocada em uma cela que ficava ao fundo do corredor, era escura e não tinha um odor agradável. O responsável pelo presídio afirmou que ali eram colocadas as presas que professavam tal religião, pois, segundo ele, elas podiam passar um tempo “rezando para sair dali logo". Semanas depois, Lúcia sentiu uma dor forte na sua barriga e avisou aos responsáveis, mas a resposta foi que “a comida era ruim mesmo e não tinha o que fazer”, pois Lúcia estava comendo a mesma comida que todas as outras detentas. Os responsáveis ainda advertiram Lúcia de que não existia um obstetra para lhe atender e que ela teria que esperar até o dia seguinte para ser atendida. No dia seguinte, Lúcia sentiu uma pontada na barriga e um líquido escorrendo por sua perna. O obstetra da unidade a examinou e pediu que fosse levada para a maternidade pública mais perto, pois seu bebê estava nascendo. Ao colocarem Lúcia no carro para levá-la, os responsáveis colocaram