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A prestação pecuniária, em regra, exige o pagamento de tributos em dinheiro, o que facilita a arrecadação e o controle público. A exceção a essa regra está prevista no art. 156, XI, do CTN, que permite a dação em pagamento de bens imóveis, desde que haja uma lei específica do ente competente que autorize essa prática. Entretanto, a dação de bens móveis não é admitida, conforme o entendimento do STF, pois isso poderia violar o princípio da isonomia, especialmente em processos licitatórios, conforme disposto no art. 37, XXI, da CF. Portanto, a dação em pagamento é uma possibilidade restrita e deve ser cuidadosamente regulamentada para evitar desigualdades e garantir a transparência nas transações tributárias.