Os princípios éticos na administração da justiça são fundamentais para assegurar a confiança da sociedade no Poder Judiciário. A imparcialidade, por exemplo, exige que o julgador atue sem preferências pessoais ou preconceitos, baseando suas decisões unicamente nas provas e no direito aplicável. A independência judicial, por sua vez, garante que o magistrado não sofra pressões externas ou internas que possam influenciar seu julgamento. A diligência e a presteza são virtudes que impõem a tramitação célere dos processos, sem, contudo, comprometer a qualidade da decisão. A integridade e o decoro, essenciais para a imagem da justiça, demandam conduta ilibada do juiz em todas as esferas de sua vida. No cotidiano forense, a interação entre advogados, promotores e juízes pode gerar situações que testam esses princípios, exigindo um código de conduta claro e a constante reflexão sobre os limites da atuação profissional. A aplicação da lei deve estar sempre alinhada aos valores de justiça e equidade, evitando-se o formalismo excessivo que possa desvirtuar o propósito do processo judicial. A ética na administração da justiça é, portanto, um exercício contínuo de ponderação entre o que é legalmente permitido e o que é moralmente correto, visando à garantia dos direitos e à pacificação social. Considerando a ética na administração da justiça e seus princípios norteadores, assinale a alternativa correta. Escolha uma: a. A ética na administração da justiça é irrelevante para a confiança da sociedade no Poder Judiciário, pois o que importa é apenas a conformidade estrita com as leis processuais. b. A imparcialidade na atuação do julgador exige que as decisões sejam baseadas unicamente nas provas e no direito aplicável, sem a influência de preferências pessoais ou preconceitos. c. A independência judicial significa que o magistrado deve ser imune a qualquer tipo de regra ou fiscalização, garantindo total autonomia em suas decisões, sem qualquer dever ético. d. A diligência e a presteza no processo judicial são princípios éticos