Ed
mês passado
Para responder à sua pergunta, vamos analisar cada uma das alternativas à luz do que a Constituição de 1988 e o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) dizem sobre a Defensoria Pública. A) Garantia da inamovibilidade para os defensores públicos estaduais - A inamovibilidade é uma garantia prevista na Constituição, portanto, essa norma não é inconstitucional. B) Iniciativa da Defensoria Pública Estadual para a sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias - A Defensoria Pública tem autonomia para propor sua própria proposta orçamentária, então essa norma também não é inconstitucional. C) Exigência de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil para que os defensores públicos estaduais tenham capacidade postulatória - Essa exigência é considerada inconstitucional, pois a Constituição garante a capacidade postulatória dos defensores públicos independentemente da inscrição na OAB. D) Direito do defensor, no interesse do representado, de ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa - Esse direito é garantido pela Constituição, portanto, não é inconstitucional. E) Prerrogativa da Defensoria Pública de requisitar documentos, informações e demais providências necessárias ao desempenho de sua função institucional, ressalvados os elementos de informação que dependam de autorização judicial - Essa prerrogativa também é garantida pela Constituição, não sendo inconstitucional. Diante da análise, a alternativa que apresenta uma norma inconstitucional é a C) exigência de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil para que os defensores públicos estaduais tenham capacidade postulatória.
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