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A utilização do percentual de carga obtida pelo teste de uma repetição máxima (1 RM) é amplamente utilizado nas pesquisas para prescrição da intensidade dos exercícios na musculação. Entretanto, o número de repetições obtidos em uma determinada intensidade é diferente para cada exercício utilizado e isso deve ser considerado na prescrição do treinamento. Numa situação hipotética em que foi testado a quantidade máxima de repetições possíveis de serem realizadas a 60% de 1 RM nos exercícios de agachamento e flexão de cotovelos (rosca direta), observou-se maior quantidade de repetições feitas para o agachamento. Considerando esse resultado é apenas correto afirmar que:
Maior quantidade de grupos musculares envolvidos, resistem mais tempo à fadiga, explicando a superioridade de repetições obtida no agachamento.
a- Maior quantidade de grupos musculares envolvidos, resistem mais tempo à fadiga, explicando a superioridade de repetições obtida no agachamento.
b- Maior quantidade de grupos musculares envolvidos, produzem mais força, explicando a superioridade de repetições obtida no agachamento.
c- Os músculos dos membros inferiores são caracterizados por serem sempre mais resistentes que os músculos de membros superiores, explicando os resultados.
d- Os músculos dos membros inferiores são sempre compostos de mais fibras musculares de resistência, explicando os resultados obtidos.
e- Músculos flexores de cotovelo são mais fortes e menos resistentes, enquanto os extensores de joelho são mais resistentes e menos fortes, explicando as diferenças nas repetições entre os exercícios testados.
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Questões para o Sucesso

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treinamento personal e musculação questionario 1 1
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treinamento personal e musculação questionario 1 1

Respostas

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há 2 meses

Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando a situação apresentada sobre a quantidade de repetições realizadas a 60% de 1 RM nos exercícios de agachamento e flexão de cotovelos. a) Maior quantidade de grupos musculares envolvidos, resistem mais tempo à fadiga, explicando a superioridade de repetições obtida no agachamento. - Esta afirmação é verdadeira, pois o agachamento envolve mais grupos musculares (como quadríceps, glúteos e músculos estabilizadores) e, portanto, pode resistir mais à fadiga. b) Maior quantidade de grupos musculares envolvidos, produzem mais força, explicando a superioridade de repetições obtida no agachamento. - Embora o agachamento envolva mais grupos musculares, a afirmação não é totalmente precisa, pois a força não é o único fator que determina a quantidade de repetições. c) Os músculos dos membros inferiores são caracterizados por serem sempre mais resistentes que os músculos de membros superiores, explicando os resultados. - Essa afirmação é uma generalização e não é correta, pois a resistência pode variar entre indivíduos e não é uma regra absoluta. d) Os músculos dos membros inferiores são sempre compostos de mais fibras musculares de resistência, explicando os resultados obtidos. - Embora os músculos dos membros inferiores possam ter uma maior proporção de fibras de resistência, a afirmação "sempre" não é precisa. e) Músculos flexores de cotovelo são mais fortes e menos resistentes, enquanto os extensores de joelho são mais resistentes e menos fortes, explicando as diferenças nas repetições entre os exercícios testados. - Essa afirmação é confusa e não reflete a realidade, pois a resistência e a força não são tão simples de categorizar dessa forma. Diante da análise, a alternativa correta é: a) Maior quantidade de grupos musculares envolvidos, resistem mais tempo à fadiga, explicando a superioridade de repetições obtida no agachamento.

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As ações musculares são importantes estratégias de organização do treinamento, pois respondem diferentemente quanto à produção de força devido às distintas respostas fisiológicas. Deste modo, é importante compreender os mecanismos responsáveis pelas ações musculares para que seja possível manipular estas adequadamente. Por exemplo, um aluno da academia se informou pela internet, por meio de um blog de musculação, sobre o método “negativo” caracterizado pela realização apenas da ação muscular excêntrica. Este aluno então começa a praticar esse método de treino e após 12 semanas percebe pelos resultados da avaliação física que não houve mudanças na força. Indignado, o aluno relata o que aconteceu: “Professor, eu fazia o método negativo colocando a mesma carga que eu conseguia fazer durante a fase positiva do exercício (fase concêntrica), mas aí, eu só realizava a parte negativa (fase excêntrica) do exercício”. Fazia o exercício bem lento porque “pega bem mais”. Você então decide ajustar o programa de treinamento por identificar erro no relato dado por esse aluno, sendo correto afirmar que:
O aluno não obteve resultados porque a ação muscular excêntrica demonstrou em vários estudos que não proporciona melhoras na força muscular, portanto, é menos eficiente treinar essa ação muscular.
a- O aluno não obteve resultados porque a ação muscular excêntrica demonstrou em vários estudos que não proporciona melhoras na força muscular, portanto, é menos eficiente treinar essa ação muscular.
b- Devido à fase concêntrica do exercício permitir levantar muito mais carga comparada à fase excêntrica, a falta de resultados ocorreu porque a carga de treino estava muito alta, impedindo a progressão do aluno.
c- Devido à fase excêntrica ter sido realizada de forma lenta, aumentou o tempo sob tensão do músculo e isso provocou um aumento exagerado de sobrecarga no músculo, atenuando os ganhos de força muscular.
d- Devido à fase excêntrica permitir levantar muito mais carga comparada à fase concêntrica, por meio da tensão passiva somada à força ativa, a carga de treino foi submáxima, atenuando os resultados em força.
e- O aluno errou apenas ao utilizar a velocidade lenta da ação excêntrica, pois é conhecido na literatura científica que a velocidade rápida induz maiores ganhos de força se comparado à velocidade excêntrica lenta.

Alterações no comprimento do sarcômero provocam mudanças na sobreposição dos miofilamentos de actina e miosina, o que pode afetar a produção de força, uma vez que existe um comprimento ótimo para tal. Durante ações musculares concêntricas, isométricas e excêntricas o grau de sobreposição dos miofilamentos tende a alterar-se, o que demonstra diferenças entre a produção de força muscular entre essas ações musculares. Um fato interessante é que durante a ação excêntrica a produção de força é bem diferente das ações concêntrica e isométrica, embora nessa situação o músculo esteja alongado, diminuindo a sobreposição dos miofilamentos e consequentemente a formação de pontes cruzadas (ligação entre actina e miosina). Nesse contexto, é apenas correto afirmar que:
A tensão passiva ocorre devido ao aumento do recrutamento de fibras musculares, gerando também um aumento de produção de força excêntrica, sendo esta, superior às ações musculares isométricas e concêntricas.
a- A tensão passiva ocorre devido ao aumento do recrutamento de fibras musculares, gerando também um aumento de produção de força excêntrica, sendo esta, superior às ações musculares isométricas e concêntricas.
b- A tensão passiva, a qual oferece resistência ao alongamento dos sarcômeros, aumenta na ação excêntrica pela ativação do elemento elástico que ancora e estabiliza os miofilamentos no sarcômero, como a proteína desmina.
c- A força ativa é diminuída na ação muscular excêntrica devido ao alongamento do músculo e isso atenua a possibilidade de formação de pontes cruzadas, sendo compensada pela tensão passiva para a produção de força muscular.
d- A diminuição do grau de sobreposição dos miofilamentos provoca o acionamento de actina e miosina, gerando um aumento da ativação das proteínas troponina e tropomiosina, produzindo mais força ativa na ação excêntrica.
e- Quanto maior o grau de sobreposição dos miofilamentos, maior será a produção de força concêntrica, enquanto um menor grau de sobreposição dos miofilamentos resulta numa maior produção de força na ação muscular excêntrica.

A produção de força muscular está relacionada com a velocidade de encurtamento e alongamento do músculo, e isso é explicado pela curva força-velocidade. Considerando as diferenças ações musculares e a curva força-velocidade é apenas correto afirmar que.
Na ação muscular concêntrica, a força produzida pelo músculo é inversamente proporcional à velocidade de encurtamento.
a- Na ação muscular concêntrica, a força produzida pelo músculo é inversamente proporcional à velocidade de encurtamento.
b- A velocidade de alongamento na ação excêntrica é inversamente proporcional à força produzida pelo músculo.
c- O aumento da velocidade de encurtamento na ação muscular concêntrica aumenta a força produzida pelo músculo.
d- Na ação muscular isométrica, devido à velocidade ser igual a zero, a produção de força muscular é baixa.
e- A maior produção de força na ação excêntrica em comparação às ações concêntrica e isométrica é causada pela maior velocidade obtida excentricamente.

Quando o músculo é alongado ocorrem alterações na relação comprimento-tensão do músculo, ocasionando mudanças na capacidade de produção de força. Nesse processo, órgãos sensoriais são responsáveis pelo efeito causado na capacidade de produção de força muscular. Nesse sentido, é apenas correto afirmar que:
A permanência do músculo na posição alongada diminui a ativação do fuso muscular, acionando o órgão tendinoso de Golgi, gerando desta forma a diminuição da força muscular.
a- A permanência do músculo na posição alongada diminui a ativação do fuso muscular, acionando o órgão tendinoso de Golgi, gerando desta forma a diminuição da força muscular.
b- A proteína titina comporta-se elasticamente durante o alongamento do sarcômero no exercício, gerando o aumento da extensibilidade da actina, o que resulta na diminuição da força muscular.
c- Quando o sarcômero é alongado a proteína titina contrapõe esse alongamento, enquanto o fuso muscular aumenta o recrutamento do músculo alongado, gerando assim, o aumento da força muscular.
d- O órgão tendinoso de Golgi se opõe ao alongamento do sarcômero durante o exercício, provocando o aumento da extensibilidade da titina, gerando assim, o aumento da flexibilidade do músculo.
e- O aumento da tensão no tendão devido à sobrecarga do exercício, aumenta a ativação do órgão tendinoso de Golgi, resultando no recrutamento do fuso muscular e diminuição da força muscular.

Considerando o papel do dano muscular no processo de hipertrofia muscular de indivíduos sedentários que acabaram de iniciar um programa de treinamento de força de alta intensidade (3 séries de 8 a 12 repetições máximas), é apenas correto afirmar que:
A síntese proteica provocará maior ativação do dano muscular, portanto quando ocorrer a redução da síntese proteica, a hipertrofia muscular sobrepõe o dano muscular, aumentando o tamanho do músculo.
a- A síntese proteica provocará maior ativação do dano muscular, portanto quando ocorrer a redução da síntese proteica, a hipertrofia muscular sobrepõe o dano muscular, aumentando o tamanho do músculo.
b- O dano muscular na primeira semana provocará a ativação das vias da hipertrofia muscular, o que explicará a redução do dano muscular nas semanas subsequentes do treinamento de força.
c- A síntese proteica na primeira semana do treinamento de força possibilitará maior reparação tecidual causada pelo dano muscular, sendo a hipertrofia evidente apenas após a redução ou ausência do dano muscular.
d- O dano muscular acentuará a taxa de síntese proteica, o que explicará o aumento da formação de novas proteínas contráteis e consequentemente a hipertrofia muscular após várias semanas de treinamento.
e- O dano muscular na primeira semana resultará no aumento da síntese proteica para a hiperplasia muscular, enquanto na décima semana, a síntese proteica será menor e direcionada para a hipertrofia muscular.

A co-contração é definida como a realização de uma ativação neuromuscular simultânea de dois ou mais músculos e influencia a produção de força muscular pelo músculo agonista do movimento. Isso ocorre pela ação dos proprioceptores fuso muscular (FM) e órgão tendinoso de Golgi (OTG). Considere uma situação hipotética em que foram comparados a ativação muscular de sujeitos treinados (fisiculturistas) versus destreinados pela atividade eletromiográfica (EMG) dos músculos bíceps e tríceps braquial na execução do exercício de flexão de cotovelos.
Baseado no exercício mencionado e no processo de co-contração, é apenas correto afirmar que:
Em fisiculturistas, ocorre maior recrutamento muscular do bíceps braquial pelo FM e maior recrutamento do tríceps braquial pelo OTG, explicando a maior EMG para o bíceps e menor para o tríceps braquial.
Em fisiculturistas ocorre menor recrutamento muscular do tríceps braquial devido a maior ativação do FM e OTG do bíceps braquial, explicando a maior EMG para o bíceps e menor para o tríceps braquial.
Em fisiculturistas, ocorre maior recrutamento muscular do bíceps braquial pelo FM e maior recrutamento do tríceps braquial pelo OTG, explicando a maior EMG para o bíceps e menor para o tríceps braquial.
Em destreinados, durante o exercício ocorre maior recrutamento do tríceps braquial pelo FM e do bíceps braquial pelo OTG, explicando a menor EMG para o bíceps em comparação ao tríceps braquial.
Em destreinados, o OTG é mais ativo e reduz a produção de força do bíceps braquial, enquanto em fisiculturistas, o FM é mais ativo, aumentando a produção de força do músculo bíceps braquial.
Em fisiculturistas o OTG é mais ativo, enquanto em destreinados, o FM é mais ativo, explicando a maior EMG para o bíceps e menor EMG para o tríceps dos fisiculturistas em comparação aos destreinados.

A contração muscular ocorre pela integração sensório-motora entre as estruturas do sistema nervoso, o qual interpreta os impulsos sensoriais aferentes e elabora um sinal motor adequado para a atividade motora desejada. A quantidade de força e a precisão de uma contração muscular estão baseadas numa ordem de recrutamento das fibras musculares, que obedece ao denominado princípio do tamanho, bem como sofre influência do estado de fadiga do músculo.
Nesse sentido é apenas correto afirmar que:
Unidades motoras do tipo I são predominantemente recrutadas em baixa intensidade quando realizado o exercício até a fadiga muscular.
Em baixa intensidade são recrutadas somente unidades motoras do tipo I, enquanto em alta intensidade, somente são recrutadas do tipo IIa e IIX.
Quanto maior for a intensidade do esforço no exercício, maior será o recrutamento das unidades motoras de fibras musculares do tipo I, IIa e IIx.
Unidades motoras do tipo I são recrutadas em baixas intensidades, enquanto as do tipo IIa são recrutadas somente em alta intensidade.
Unidades motoras do tipo I são predominantemente recrutadas em baixa intensidade quando realizado o exercício até a fadiga muscular.
Unidades motoras do tipo II podem ser recrutadas pelo aumento da intensidade do esforço ou em baixa intensidade pela fadiga das unidades motoras do tipo I.

A classificação das fibras musculares, em vermelhas ou brancas, faz-se de acordo com o metabolismo energético dominante, a velocidade de contração e a atividade enzimática. É conhecido que a coloração das fibras determina a quantidade de energia que será utilizado no exercício, bem como sua função fisiológica.
Nesse contexto, é apenas correto afirmar que:
As fibras brancas possuem força de contração elevada, contendo grandes quantidades de fosfocreatina e geram ATP principalmente pelo sistema ATP-CP.
As fibras de coloração vermelha têm essa característica devido ao elevado número de mioglobina e, por isso, apresentam capacidade glicolítica elevada.
As fibras brancas possuem força de contração elevada, contendo grandes quantidades de fosfocreatina e geram ATP principalmente pelo sistema ATP-CP.
As fibras de contração lenta possuem pequena quantidade de mitocôndrias, o que lhes confere menor resistência à fadiga durante o exercício.
As fibras de contração rápida possuem grandes quantidades de mitocôndrias, o que promove aumento na velocidade de contração e resistência à fadiga.
As fibras vermelhas são mais recrutadas quando realizado o exercício até a fadiga, enquanto as fibras brancas quando feito o exercício até a falha muscular.

A pliometria é um tipo de treinamento que envolve uma contração concêntrica precedida por uma contração excêntrica. Tal método tem sido reportado como um dos mais efetivos para o desenvolvimento de potência muscular.
Sobre os fatores aos quais podem ser atribuídos os benefícios de tal método de treinamento, é apenas correto afirmar que:
Os benefícios ocorrem devido à energia elástica acumulada pela titina durante a ação excêntrica, que é utilizada na fase concêntrica, aumentando o desempenho de potência.
Os benefícios ocorrem devido à energia elástica acumulada pela titina durante a ação concêntrica, que é utilizada na fase excêntrica, aumentando o desempenho de potência.
Os benefícios devem-se ao rápido aumento do recrutamento muscular na ação excêntrica, gerando o incremento da produção de potência na ação concêntrica.
Os benefícios ocorrem devido à energia elástica acumulada pela titina durante a ação excêntrica, que é utilizada na fase concêntrica, aumentando o desempenho de potência.
Os benefícios devem-se a um melhor controle dos fusos musculares, que passam a ser excitados com limiares mais altos, facilitando o reflexo muscular.
Os benefícios devem-se ao aumento no tempo de ação muscular concêntrica causado pela ação excêntrica, que permite que o músculo seja totalmente ativado.

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