explique para mim. Substâncias orgânicas com um átomo ou grupo eletronegativo ligado a um carbono sp3 podem sofrer reações onde esse grupo é substituído por outro, denominadas substituições nucleofílicas. A história da elucidação desses mecanismos envolveu descobertas cruciais, como as de Walden, que observou a interconversão entre enantiômeros, e de Kenyon, que investigou a inversão de configuração em carbonos assimétricos durante essas reações. Fonte: VOLLHARDT, K. P. C.; SCHORE, N. E. Química Orgânica. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2018. Considere um experimento onde um composto quiral A reage por uma via de substituição nucleofílica com um nucleófilo forte. Se, ao final da reação, for observado que a configuração do centro quiral no produto B foi invertida em relação ao composto A, qual das seguintes conclusões sobre o mecanismo dessa reação é mais provável? A A formação de um racemato como produto principal seria esperada caso a reação ocorresse com inversão de configuração completa. B C A ausência de um carbocátion intermediário indica que a reação não envolveu quebra de ligação carbono-grupo de saída na etapa determinante da velocidade. A inversão de configuração observada sugere um mecanismo bimolecular (SN2) com um ataque do nucleófilo ocorrendo simultaneamente à saída do grupo substituinte, por lados opostos do carbono reacional. D A reação provavelmente seguiu um mecanismo unimolecular (SN1), onde o nucleófilo ataca antes da saída do grupo de saída. E A reação ocorreu em múltiplas etapas, sem a formação de um intermediário instável.