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Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à Lei nº 13.869/2019, que trata dos crimes de abuso de autoridade: A) É efeito automático da condenação tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime. - Esta afirmação não é correta, pois a indenização não é um efeito automático da condenação. B) Os crimes previstos na lei de abuso de autoridade são de ação penal pública condicionada à representação. - Esta alternativa está correta, pois os crimes de abuso de autoridade realmente dependem de representação da vítima para que a ação penal seja iniciada. C) A perda do cargo, mandato ou função pública não é efeito automático da condenação, podendo ser aplicada quando verificada a existência de maus antecedentes. - Embora a perda do cargo não seja automática, a afirmação sobre a necessidade de maus antecedentes não é precisa. D) Na condenação por crimes de abuso de autoridade, a lei veda a aplicação cumulativa de penas restritivas de direitos. - Esta afirmação não é correta, pois a lei não veda a aplicação cumulativa de penas restritivas de direitos. E) A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 6 (seis) anos, é um dos efeitos da condenação, porém não automático, devendo ser motivado na sentença. - Esta afirmação é verdadeira, mas não é a única correta. Após essa análise, a alternativa correta é: B) Os crimes previstos na lei de abuso de autoridade são de ação penal pública condicionada à representação.
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