Nos últimos anos da década de 1950 e nos primeiros da de 1960, o país vivenciou um período de intensa efervescência político-social e educacional. O debate em torno da Lei de Diretrizes e Bases mobilizou o campo educacional, no qual distintas posições se confrontaram, embora tenha prevalecido a matriz liberal. Nesse contexto, a didática adota o discurso escolanovista. O desafio está em superar a escola tradicional por meio de uma reforma interna da instituição escolar. Afirma-se a necessidade de partir dos interesses espontâneos e naturais da criança; os princípios da atividade, da individualização e da liberdade sustentam toda a proposta didática; a psicologia evolutiva e a teoria da aprendizagem fundamentam as práticas pedagógicas, constituindo uma didática de base psicológica; enfatiza-se a importância de "aprender fazendo" e de "aprender a aprender", bem como a atenção às diferenças individuais; estudam-se métodos e técnicas como os "centros de interesse", o estudo dirigido, as unidades didáticas, o método de projetos, a técnica das fichas didáticas, o contrato de ensino, entre outros; promovem-se visitas a "escolas experimentais", tanto no âmbito do ensino estatal quanto no privado. CANDAU, V. M. A didática em questão. Editora Vozes Limitada, 2011, p.17. (Adaptado) Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta. Opções da pergunta 19: A) O movimento escolanovista defendia uma volta às práticas rígidas e disciplinares da escola tradicional. B) A didática defendida neste período era contrária ao uso de métodos como "centros de interesse" e "método de projetos". C) A proposta escolanovista priorizava uma abordagem pedagógica uniforme, sem levar em conta as diferenças individuais dos estudantes. D) A matriz liberal predominante neste contexto rejeitava a necessidade de "aprender fazendo", optando exclusivamente pelo ensino teórico. E) O discurso escolanovista destaca a importância da psicologia evolutiva, enfatizando o aprendizado ativo e respeitando as particularidades de cada c