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O contribuinte Renato Windley Silva foi autuado na data de 15 de janeiro de 2020 pela prática de infração tributária, sendo que no auto de infração e imposição de multa (AIIM) constou aplicação de penalidade pecuniária igual a 50% sobre o valor do imposto não pago, por força da legislação vigente na data do fato gerador e da autuação. Inconformado, Renato impugnou o auto e teve uma decisão em primeira instância de indeferimento, em 30 de março de 2020. Em face da referida decisão, interpôs o recurso voluntário no prazo, para a segunda instância. Em grau recursal, foi mantida a decisão de primeiro grau, sendo publicada em 09 de junho de 2020. Ocorre que, após a decisão administrativa definitiva, foi publica nova lei que beneficiaria o contribuinte, pois passou a prever aplicação de multa máxima no percentual de 30% para a hipótese da prática da mesma infração cometida por Renato. Diante dessa situação, poderá o contribuinte pedir revisão da decisão administrativa, para aplicação da lei posterior mais benéfica?
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Bruno Henrique de Oliveira

anteontem

Respostas

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Vamos analisar a situação apresentada: O contribuinte Renato Windley Silva foi autuado e, após recorrer, teve a decisão de primeira instância mantida. Após essa decisão, uma nova lei foi publicada, reduzindo a penalidade máxima de 50% para 30% para a mesma infração. De acordo com o princípio da irretroatividade da lei, uma nova norma que beneficia o contribuinte pode ser aplicada, mesmo que a infração tenha ocorrido antes da nova legislação, desde que a decisão administrativa ainda não tenha se tornado definitiva. No entanto, como a decisão foi publicada em 09 de junho de 2020 e a nova lei foi publicada após essa data, a aplicação da nova lei não se aplica automaticamente ao caso de Renato. Diante disso, Renato pode sim solicitar a revisão da decisão administrativa, pois a nova lei é mais benéfica e, em regra, as leis que favorecem o contribuinte podem ser aplicadas, mesmo após a decisão, desde que não haja coisa julgada. Portanto, a resposta correta é que sim, o contribuinte poderá pedir a revisão da decisão administrativa para a aplicação da lei posterior mais benéfica.

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