Ignácio Martín-Baró, um importante nome da psicologia social latino-americana, desenvolveu a Psicologia da Libertação com um foco em questões sociais e políticas, buscando a conscientização e a transformação social. Analisando as alternativas: A) O campo clínico, o qual através de técnicas aplicadas possibilita ao homem as condições necessárias para o seu crescimento individual. - Essa opção foca no crescimento individual, mas não abrange o aspecto social e político da proposta de Martín-Baró. B) A conscientização, tarefa guiada em um horizonte ético-político profissional transformador. - Esta opção reflete bem a proposta de Martín-Baró, que enfatiza a conscientização e a transformação social. C) Humanizar o aparelho psíquico, baseado nos campos do existencialismo e da fenomenologia, propõe que os processos de reflexão possibilitam ao sujeito tornar-se liberto dos seus medos. - Embora aborde a libertação, não se concentra na conscientização social. D) Libertar o inconsciente ao analisar os processos reprimidos que geram sintomas como a angústia. Todo esse acompanhamento é realizado por meio da interpretação das ações e pensamentos. - Esta opção é mais voltada para a psicanálise e não reflete o foco social da Psicologia da Libertação. E) Demonstrar a importância do conceito de liberdade para o campo da psicologia, sendo esta vista como uma virtude humana que pode ser desenvolvida no processo terapêutico. - Embora a liberdade seja importante, não é o foco central da proposta de Martín-Baró. A alternativa que melhor representa o objetivo da Psicologia da Libertação, conforme proposto por Ignácio Martín-Baró, é: B) A conscientização, tarefa guiada em um horizonte ético-político profissional transformador.