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O membro do Ministério Público ofereceu denúncia contra Antônio Carlos, pela prática do crime de extorsão. Encerrada a instrução, entendeu o promotor que não houve emprego de grave ameaça. Em razão disso, realizou o aditamento à denúncia para modificar os fatos narrados e imputar o crime de estelionato ao réu. O aditamento foi recebido e novas provas foram produzidas, conforme a nova descrição dos fatos. Após, o promotor pedir a condenação de acordo com o aditamento e a defesa a absolvição, o magistrado condenou Antônio Carlos pela prática do crime de extorsão, de acordo com a denúncia originária/fatos originários. Diante do exposto, é correto afirmar, segundo o Código de Processo Penal, que trata-se do instituto da:
Qual é o instituto que trata-se?
Mutatio libelli, não podendo o magistrado condenar Antônio Carlos pelo crime de extorsão, uma vez que são garantias do réu: ter a certeza de que não poderá ser condenado sem que tenha tido oportunidade de defender-se da imputação e que será julgado apenas nos limites do pedido do autor da ação penal.
Mutatio libelli, podendo o magistrado condenar Antônio Carlos pelo que quiser.
Mutatio libelli, podendo o magistrado condenar Antônio Carlos pelo crime de extorsão qualificada.
Emendatio libelli, não podendo o magistrado condenar Antônio Carlos pelo crime de extorsão, por ser mais grave.
Emendatio libelli, podendo o magistrado, conforme o art. 383 do CPP, condenar Antônio Carlos pelo crime de extorsão, em razão da máxima: "dá-me os fatos que te darei o direito".
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Praticando Para Aprender

há 3 semanas

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há 3 semanas

A situação apresentada refere-se ao instituto da mutatio libelli. Isso porque houve uma alteração na imputação do crime, onde o promotor fez um aditamento à denúncia para modificar os fatos e imputar um crime diferente (estelionato). No entanto, o magistrado condenou Antônio Carlos com base na denúncia originária (extorsão), o que não é permitido, pois o réu deve ter a oportunidade de se defender da nova imputação. Portanto, a resposta correta é: Mutatio libelli, não podendo o magistrado condenar Antônio Carlos pelo crime de extorsão, uma vez que são garantias do réu: ter a certeza de que não poderá ser condenado sem que tenha tido oportunidade de defender-se da imputação e que será julgado apenas nos limites do pedido do autor da ação penal.

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Julio Cesar foi denunciado e processado perante o IV Tribunal do Júri da Comarca da Capital. Segundo o Ministério Público, ele teria praticado o crime de homicídio, na modalidade de dolo eventual, previsto no artigo 121, caput do Código Penal. Ao término da primeira fase do procedimento do júri, o juiz pronunciou o acusado. A defesa de Julio Cesar pretende recorrer da decisão de pronúncia e por isso irá interpor o recurso em sentido estrito, previsto no artigo 581, inciso IV do CPP. Considerando que o advogado foi intimado da decisão no dia 12 de abril (terça-feira), o mandado de intimação foi juntado aos autos no dia 19 de abril, e que o prazo para a interposição do aludido recurso é de 5 dias, qual o prazo fatal para a interposição do recurso em sentido estrito?
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