Vamos analisar cada uma das alternativas para encontrar a correta: A) A idealização inicial da figura materna não teve impacto significativo na prática clínica de Mussi, uma vez que sua formação profissional já o havia preparado para lidar com qualquer contratransferência. - Essa afirmação minimiza a importância da idealização materna e não reflete a complexidade da contratransferência. B) A transferência e a contratransferência são processos distintos e independentes, não havendo influência das vivências infantis do analista sobre sua conduta terapêutica. - Essa opção ignora a interdependência entre transferência e contratransferência, que são influenciadas pelas experiências do analista. C) A contratransferência positiva é sempre benéfica, pois fortalece o vínculo terapêutico e elimina qualquer interferência emocional no tratamento. - Essa afirmação é exagerada, pois a contratransferência, mesmo positiva, pode trazer desafios e não é sempre benéfica. D) O amor materno vivido por Mussi na infância contribuiu exclusivamente para sua autoconfiança, sem gerar desafios em sua prática analítica. - Essa opção é simplista, pois não considera que experiências da infância podem gerar tanto contribuições quanto desafios. E) A diminuição das idealizações em relação ao analista permitiu que Mussi reconhecesse e refletisse sobre como sua história afetiva influenciava sua postura como analista. - Esta alternativa reconhece a importância da reflexão sobre a própria história afetiva do analista e como isso impacta sua prática, o que é um ponto central na análise da contratransferência. Portanto, a alternativa correta é: E.