Ed
há 3 dias
A Lei 13.467/2017 realmente trouxe mudanças significativas na CLT, especialmente no que diz respeito à petição inicial nas reclamações trabalhistas. O artigo 840, após a alteração, exige que os pedidos sejam certos, determinados e que indiquem o valor monetário correspondente. Analisando as alternativas: a) Deferir o prazo de 30 dias para que o reclamante (autor) emende a petição inicial sob pena de suspensão do processo por prazo indeterminado. - Não é correto, pois a suspensão do processo não é a consequência prevista. b) Extinguir o processo sem resolução de mérito, atribuindo ao reclamante (autor) o ônus do pagamento das custas judiciais, salvo se este for beneficiário de gratuidade de justiça. - Esta alternativa está correta, pois a falta de indicação do valor pode levar à extinção do processo sem resolução de mérito. c) Receber a defesa e, apenas se o reclamado (réu) arguir a inépcia da petição inicial, o juiz deverá conceder prazo de 48 horas ao reclamante (autor) para emendar a referida petição, sob pena de extinção sem resolução de mérito. - Não é a prática usual, pois a inépcia deve ser analisada de forma mais direta. d) Conceder o prazo de 10 dias para que o reclamante (autor) emende a petição inicial, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito. - Embora conceder prazo seja uma prática comum, a extinção sem resolução de mérito é a consequência direta da falta de valor. e) Não caberá ao juiz providência alguma, isto é, o processo terá seu seguimento normal, com a designação e realização de audiência una, na forma do art. 849, da CLT. - Isso não está correto, pois a falta de valor na petição inicial deve ser sanada. Portanto, a alternativa correta é: b) Extinguir o processo sem resolução de mérito, atribuindo ao reclamante (autor) o ônus do pagamento das custas judiciais, salvo se este for beneficiário de gratuidade de justiça.