No processo do trabalho, a tutela provisória pode, sim, ser aplicada, mesmo diante da omissão da CLT, desde que não haja incompatibilidade com os princípios do direito processual do trabalho. O artigo 769 da CLT permite a aplicação subsidiária das normas do CPC, o que abre espaço para a utilização das tutelas provisórias. Sobre a alternativa mencionada, a enumeração das medidas de tutela provisória não é taxativa, pois o próprio CPC prevê a possibilidade de outras medidas que possam ser adequadas ao caso concreto. Além disso, se a tutela de urgência for concedida e posteriormente a pretensão for considerada prescrita, o autor pode sim ser responsabilizado por eventuais prejuízos causados à parte adversa, dependendo das circunstâncias do caso. Portanto, é importante analisar cada situação de forma individual.