Ed
anteontem
Para responder a essa questão, precisamos analisar o contexto do livro "Estado de Crise" de Carlo Bordini e Zygmunt Bauman, que discute a evolução do Estado e suas respostas a crises sociais e econômicas. Vamos analisar as alternativas: a) Caráter personalista do poder, a lógica subjetiva, casuísmo do sistema jurídico, a irracionalidade fiscal e a tendência à corrupção do quadro administrativo. - Esta opção menciona aspectos negativos que o Estado busca afastar, mas não se alinha diretamente com a ideia de um Estado-social. b) As regras impessoais e universais das bases da gestão burocrática que foram sendo criadas para regular relações sociais e para sustentar a ordem capitalista emergente. - Esta alternativa fala sobre a burocracia e a regulação das relações sociais, que é um aspecto importante na construção do Estado moderno. c) Expectativa crescente de que todos os angustiantes problemas sociais fossem resolvidos e deixados para trás, e de que as memórias recorrentes de pobreza e desemprego em massa seriam sepultadas de uma vez por todas. - Esta opção reflete uma visão otimista sobre a capacidade do Estado de resolver problemas sociais, mas não aborda diretamente a estrutura do Estado-social. d) A racionalidade das regras impostas ou pactuadas, cumuladas com surgimento de uma crença racional na revelação ou graça confiada a alguém. - Esta alternativa parece mais filosófica e não se relaciona diretamente com a crítica ao modelo de Estado pós-westfaliano. Após essa análise, a alternativa que melhor se alinha com a ideia de um Estado-social que busca afastar problemas estruturais e promover uma gestão mais eficiente e reguladora é a b).
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