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Behaviorismo é um termo genérico para agrupar diversas e contraditórias correntes de pensamento na Psicologia que tem como unidade conceitual o comportamento, mesmo que com diferentes concepções sobre o que seja o comportamento. A palavra inglesa behaviour (RU) ou behavior (EUA) significa comportamento, conduta. Os behavioristas de orientação positivista trabalham com o princípio de que a conduta dos indivíduos é observável, mensurável e controlável similarmente aos fatos e eventos nas ciências naturais e nas exatas.
Agora, assinale a opção correta.
I) Skinner é, até os dias de hoje, uma grande referência para o behaviorismo, pois seu trabalho pretendia estabelecer leis gerais a partir da observação do indivíduo.
II) Enquanto o behaviorismo metodológico tem suas raízes nos trabalhos pioneiros de Watson, o behaviorismo radical foi desenvolvido como um campo de pesquisa experimental.
III) A comparação com as ciências naturais e exatas estabelecida pelos behavioristas tem relação com a proposição de estabelecer a Psicologia como ciência.
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Vamos analisar cada afirmativa: I) Skinner é, até os dias de hoje, uma grande referência para o behaviorismo, pois seu trabalho pretendia estabelecer leis gerais a partir da observação do indivíduo. Verdadeiro, Skinner é uma figura central no behaviorismo, especialmente no que se refere ao condicionamento operante e à busca de leis gerais sobre o comportamento. II) Enquanto o behaviorismo metodológico tem suas raízes nos trabalhos pioneiros de Watson, o behaviorismo radical foi desenvolvido como um campo de pesquisa experimental. Falso, o behaviorismo radical, que é associado a Skinner, não é apenas um campo de pesquisa experimental, mas uma abordagem que considera não apenas o comportamento observável, mas também os processos internos, embora ainda enfatize a observação e a mensuração. III) A comparação com as ciências naturais e exatas estabelecida pelos behavioristas tem relação com a proposição de estabelecer a Psicologia como ciência. Verdadeiro, essa comparação é uma das bases do behaviorismo, que busca legitimar a psicologia como uma ciência rigorosa, similar às ciências naturais. Com base nas análises, os itens verdadeiros são I e III. Portanto, a alternativa que contém todos os itens verdadeiros é: a) I e III.

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Observe o trecho a seguir: “Ao lermos com atenção as obras de historiadores, veremos que as grandes irrupções da experiência subjetiva privatizada ocorrem em situações de crise social, quando uma tradição cultural (valores, normas e costumes) é contestada e surgem novas formas de vida. Em situações como estas, os homens se veem obrigados a tomar decisões para as quais não conseguem apoio na sociedade. […] cada homem se vê obrigado a recorrer com maior constância ao seu ‘foro íntimo’ – aos seus sentimentos (que nem sempre condizem com o sentimento geral), aos seus critérios do que é certo e do que é errado (e na sociedade em crise há vários critérios disponíveis, mas incompatíveis). A perda de referências coletivas, como a religião, a ‘raça’, o ‘povo’, a família ou uma lei confiável obriga o homem a construir referências internas.”
A partir do trecho apresentado, pode-se inferir apenas que:
1. É a partir das obras dos historiadores que são geradas as crises sociais, as quais contestam uma tradição cultural e fazem surgir outra nova.
2. O foro íntimo do homem existe apenas para confundi-lo e desviá-lo da tradição cultural, uma vez que todos os critérios de certo e errado presentes na tradição diferem dos que se apresentam nesse foro íntimo.
3. Correta: A busca pela subjetividade privada está relacionada às situações que colocam em xeque os valores tradicionais de uma cultura, levando os homens a buscarem em si mesmos as respostas para seus questionamentos.
4. As crises sociais fazem nascer seres vivos não identificados, causando confusão entre os homens, os quais são incapazes de julgar se esses novos seres são certos ou errados.
5. É quando as referências coletivas, como a religião, as leis e a família, estão fortemente estruturadas e presentes no imaginário dos homens que eles buscam a própria subjetividade.

A Psicologia se constitui de muitas visões sobre o homem e o mundo. O que liga todas essas visões é a história dessa ciência. Esse estudo tem início nos primórdios da Filosofia, com as pesquisas e reflexões de filósofos como Platão e Aristóteles.
Considerando a origem dessa ciência e a forma como se desenvolveu, qual é a importância de estudar o histórico dessa (ou de qualquer outra) disciplina? Que aspectos dessa análise podem ser úteis ou proveitosos?
1. A análise do passado de uma ciência só tem função quando se quer estabelecer uma linha do tempo das correntes dessa ciência, pois o que interessa, de fato, são as proposições e as teorias vigentes no momento em que se estuda tal ciência.
2. É apenas por meio da exploração das origens da Psicologia e do estudo do seu desenvolvimento que se faz possível ter uma visão clara da natureza da Psicologia atual. Conhecer a história de uma ciência organiza a desordem, coloca o passado em perspectiva e atribui significado ao todo que parece um caos, explicando o presente.
3. A única forma de delinear o presente é escancarar o passado e, por isso, é necessário aprofundar-se no estudo de cada teoria desenvolvida por cada filósofo, cientista e psicólogo que deixou qualquer registro sobre estudos do comportamento humano.
4. Ainda que seja importante estudar o desenvolvimento da Psicologia ao longo do tempo, essa tarefa tem um caráter mais agregador que fundamental, já que as teorias usadas como base hoje são as mesmas das formuladas no início da ciência. Isso significa que apenas conhecer as teorias vigentes já é suficiente para compreender completamente uma ciência.
5. É impossível utilizar-se da Psicologia como paciente de acompanhamento psicológico sem que se estude as origens dessa ciência, pois só assim é possível compreender a maneira como se dá o acompanhamento e a linguagem utilizada pelo psicólogo.

Esse contexto propiciou um campo fértil para o desenvolvimento da Psicologia, porque:
No século XIX, as liberdades e os interesses individuais começaram a ser questionados, uma vez que começaram a levar a conflitos e a colocar-se a favor de alguns poucos. Surgiram, então, movimentos reivindicatórios, pois os operários perceberam que conseguiam defender-se melhor dos abusos dos patrões se estivessem unidos. A administração pública, na tentativa de conter esses movimentos e manter a ordem social, também se fortaleceu. Cresceram, ainda, a indústria, a produção e o consumo em massa, diminuindo assim o espaço para as individualidades.
1. Fez-se necessário estabelecer uma ciência que desse conta da angústia gerada nos indivíduos ao perceberem sua subjetividade e, ao mesmo tempo, sua liberdade ilusória.
2. Percebeu-se a necessidade de uma ciência que descobrisse o funcionamento do cérebro e, então, permitisse a criação de mecanismos para controle das massas.
3. Os movimentos reivindicatórios buscavam a compreensão do homem enquanto indivíduo. Com essa ciência, poderiam chantagear seus patrões para conseguir seus objetivos.
4. A administração pública precisava de uma ciência que analisasse a mentalidade do povo, a fim de compreender as massas e poder atender aos pedidos dos movimentos reivindicatórios.
5. O fortalecimento da administração pública e a necessidade de manter a ordem social justificavam o estudo dos indivíduos, a fim de alcançar o bem-estar social com base na satisfação individual.

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