O urbanismo moderno, com grande influência da Carta de Atenas (1933), promoveu uma lógica funcionalista e setorizada, baseada na separação estrita das funções urbanas (morar, trabalhar, circular, recrear). Por outro lado, o urbanismo contemporâneo, desenvolvido a partir de críticas a esse modelo, adota uma abordagem que prioriza o pensamento integrado, a multifuncionalidade e a participação cívica no processo de planejamento urbano. Assinale a alternativa que diferencia corretamente as premissas centrais do planejamento urbano moderno funcionalista e do urbanismo contemporâneo integrado. A arquitetura funcionalista moderna é definida pela inclusão da participação popular e pelo desenvolvimento de infraestrutura de transporte de massa, e o urbanismo contemporâneo é caracterizado pela gestão tecnocrática e pela baixa densidade populacional. O planejamento moderno utilizava exclusivamente materiais e técnicas construtivas tradicionais e o modelo contemporâneo depende apenas da aplicação de tecnologias de inteligência artificial para otimizar os fluxos de circulação e gestão da cidade. Ambos os paradigmas buscam a integração total de usos urbanos, mas o modelo moderno falhou em sua implementação devido à falta de recursos econômicos, enquanto o contemporâneo se beneficia de novos subsídios governamentais. O urbanismo contemporâneo foca exclusivamente na estética e na monumentalidade das edificações públicas, enquanto o modelo moderno priorizava a sustentabilidade ambiental e a eficiência energética das construções privadas. O modelo funcionalista priorizava a segregação de usos (zoneamento rígido) e a supremacia da infraestrutura para veículos motorizados, enquanto o paradigma contemporâneo enfatiza a mistura de funções (multifuncionalidade), a prioridade ao pedestre e o engajamento comunitário.