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“Quando um fio arrebenta, a máquina para e uma luz vermelha acende no local do fio que se rompeu para facilitar a identificação, outra luz vermelha acende acima do tear para chamar a atenção do tecelão ao problema. Como o mundo evolui rápido, hoje em dia os teares modernos emendam automaticamente o fio arrebentado através de um jato de ar. Mas de qualquer forma, sempre que entro em uma malharia ou tecelagem me vem à mente a origem da autonomação que dos teares passou para o STP”. (TUBINO, D. F. Manufatura enxuta como estratégia de produção: a chave para a produtividade industrial. São Paulo: Atlas, 2015, p. 247).
Sobre a autonomação é correto afirmar que:
I. autonomação tem origem na palavra japonesa Jidoka e pode ser entendida como “automação com um toque humano”;
II. Andon é nome da luz de alerta ou sirene utilizada para aumentar a produtividade da empresa informando quando está abaixo ou acima da meta;
III. O operador treinado na técnica dos 5 porquês está habilitado a encontrar a causa raiz de um problema, diminuindo a chance de recorrência do mesmo;
IV. a autonomação reduz o transporte, que é um dos desperdícios na produção enxuta, pois a máquina é parada quando ocorre um problema evitando o transporte de peças sem necessidade.
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Aprendendo Através de Exercícios

há 20 horas

Respostas

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há 20 horas

Vamos analisar cada uma das afirmações sobre a autonomação: I. Autonomação tem origem na palavra japonesa Jidoka e pode ser entendida como “automação com um toque humano”. É verdadeira. Jidoka refere-se à capacidade de uma máquina parar automaticamente quando detecta um problema, permitindo que um operador intervenha, o que caracteriza a "automação com um toque humano". II. Andon é nome da luz de alerta ou sirene utilizada para aumentar a produtividade da empresa informando quando está abaixo ou acima da meta. É falsa. Andon refere-se especificamente ao sistema de sinalização que indica problemas na linha de produção, como a necessidade de assistência, e não está diretamente relacionado a metas de produtividade. III. O operador treinado na técnica dos 5 porquês está habilitado a encontrar a causa raiz de um problema, diminuindo a chance de recorrência do mesmo. É verdadeira. A técnica dos 5 porquês é uma ferramenta de análise de causa raiz que ajuda a identificar a origem dos problemas, contribuindo para a sua resolução e evitando que se repitam. IV. A autonomação reduz o transporte, que é um dos desperdícios na produção enxuta, pois a máquina é parada quando ocorre um problema evitando o transporte de peças sem necessidade. É falsa. A autonomação não se refere diretamente à redução do transporte, mas sim à capacidade de parar a produção quando um problema é detectado, evitando a produção de peças defeituosas. Agora, vamos resumir as classificações: I - V II - F III - V IV - F Portanto, a sequência correta é: V - F - V - F.

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“Parece que os princípios enxutos (ou alguns deles) podem ser aplicados até mesmo aos processos mais improváveis. Nenhum é menos provável que os estúdios de animação Pixar, o estúdio de animação por computador premiado pela academia e os criadores de filmes que resultaram em uma série sem precedentes de sucessos de crítica e de bilheteira, incluindo Toy Story (1, 2 e 3), Vida de Inseto, Monstros e Companhia, Procurando Nemo, Os Incríveis, Ratatouille, WALL-E e Up. Desde a sua incorporação, a Pixar foi responsável por muitos avanços importantes na aplicação da computação gráfica (CG) na produção de filmes”. (SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 2018, p. 562).
Sobre o Just-In-Time, é correto afirmar que:
I. trabalhar com lotes pequenos tem várias vantagens, como reduzir os estoques, mas tem a desvantagem de dificultar o balanceamento da linha de produção;
II. a relação com os fornecedores é importante para o JIT funcionar, por isso os contratos prevêem multas pesadas e encerramento em caso de atraso nas entregas;
III. uma desvantagem da produção enxuta é que com estoques baixos os problemas aparecem e as linhas de produção são paradas, aumentando a ocorrência de defeitos;
IV. dentro do processo produtivo no JIT as entregas são feitas sob encomenda, ou seja, uma peça ou lote só é enviada para o processo seguinte quando é solicitada;
V. para que o JIT funcione melhor, os fornecedores normalmente são selecionados entre aqueles que estão em uma região mais próxima da planta produtiva.

“Escravos de Jó, jogavam caxangá, Tira, bota, deixa ficar... Guerreiros com guerreiros, fazem zigue zigue zá, Guerreiros com guerreiros, fazem zigue zigue zá”. Na brincadeira popular “Escravos de Jó”, as peças devem ser passadas para a direita e os movimentos devem ser realizados no ritmo da música. Quando uma pessoa erra um movimento, ela deve sair da brincadeira. O processo desse jogo pode ser visto como um sistema de produção empurrada, no qual a peça é passada para a pessoa seguinte independente da demanda. Estudamos que a alternativa para a produção empurrada é a produção puxada, existindo diferenças fundamentais entre os dois modelos.
Sobre as diferenças entre a produção empurrada e a puxada, é correto afirmar que:
I. na produção empurrada o Planejamento e Controle da Produção (PCP) determinam o que cada processo deve produzir, buscando sua máxima produtividade;
II. na produção empurrada os estoques devem ser mínimos, de preferência unitários, produzindo uma única peça por vez, como no “Escravos de Jó”;
III. na produção puxada um novo lote só é produzido após o pedido do processo seguinte. No “Escravos de Jó” a peça só seria passada para a direita após ser solicitada;
IV. o tempo-takt dita o ritmo de produção na produção empurrada, que seria análogo à música que dita o ritmo da brincadeira em “Escravos de Jó”;
V. na filosofia da produção enxuta os estoques mascaram problemas, se houvessem estoques entre cada pessoa no “Escravos de Jó”, o erro de uma única pessoa não iria atrapalhar o fluxo da produção.

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