Ed
há 20 horas
Para responder a essa questão, é importante entender o conceito de curatela e a capacidade civil. A curatela é um instituto que visa proteger pessoas que, por alguma razão, não conseguem gerir seus próprios interesses. No caso de Vinícius, que é portador de autismo, a análise deve considerar se ele é capaz de exprimir sua vontade e se possui alguma incapacidade civil. Vamos analisar as alternativas: a) O pedido deverá ser automaticamente aceito, em razão da deficiência mental de Vinícius. - Isso não é correto, pois a curatela não é automática apenas pela deficiência; é necessário avaliar a capacidade do indivíduo. b) O pedido deverá ser recusado porque Vinícius tem mais de 18 anos e não pode ser submetido à curatela, pois, apesar de ser autista, é toxicômano e, assim, não é incapaz civilmente. - Essa alternativa é confusa, pois a toxicomania não é um fator que exclui a possibilidade de curatela, e a afirmação de que ele não pode ser submetido à curatela não é correta. c) O pedido deverá ser recusado na hipótese de Vinícius comprovar que, apesar do autismo, pode exprimir a sua vontade, além de não ser ébrio, toxicômano ou pródigo, ou seja, não é incapaz civilmente. - Esta alternativa está correta, pois se Vinícius demonstrar que pode exprimir sua vontade, a curatela não será necessária. d) O pedido deverá ser aceito pelo juiz somente na hipótese da mãe de Vinícius comprovar que ele é pródigo. - Isso não é correto, pois a condição de pródigo não é a única justificativa para a curatela. e) O pedido deverá ser aceito em razão da incapacidade relativa de Vinícius. - A incapacidade relativa não é um conceito que se aplica automaticamente, pois depende da avaliação da capacidade de Vinícius. Portanto, a alternativa correta é: c) o pedido deverá ser recusado na hipótese de Vinícius comprovar que, apesar do autismo, pode exprimir a sua vontade, além de não ser ébrio, toxicômano ou pródigo, ou seja, não é incapaz civilmente.