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A Lei n. 11.419 pode ser abreviada por LDPI – Lei da Informatização do Processo Judicial. Vale acentuar que o seu art. 1º trata da tramitação de processos judiciais, comunicação de atos e transmissão de peças processuais.

E, de acordo com o seu art. 8, os órgãos do Poder Judiciário podem desenvolver sistemas eletrônicos de processamento de ações judiciais por meio de autos total ou parcialmente digitais. Já o art. 133 do Código de Processo Civil prevê que “os atos processuais podem ser total ou parcialmente digitais, de forma a permitir que sejam produzidos, comunicados, armazenados e validados por meio eletrônico, na forma da lei”.

Além disso, a Lei n. 11.419 é aplicável aos processos civis, penais, trabalhistas, aos juizados especiais (LDPI, art. 1º, § 1º). Também às cartas precatórias e rogatórias (LDPI, art. 7º) e às comunicações entre órgãos do Poder Judiciário (LDPI, art. 1º, § 1º).

Fonte: TEIXEIRA, T. Direito Digital e Processo Eletrônico, 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. E-book.

A partir do texto acima e de seus conhecimentos, avalie as afirmações a seguir:

I. Os tribunais costumam designar servidores para revisar a autuação processual, que se dá de forma digital pelo advogado, o que retira eventuais ônus que poderiam recair sobre o patrono pelo preenchimento equivocado de dados.

II. Os sistemas eletrônicos de processos eletrônicos abarcam além da primeira instância, sendo possível realizar peticionamento eletrônico para o grau recursal.

III. O token que armazena o certificado digital de um advogado é um instrumento compartilhado.

IV. A procuração pode ser feita enquanto documento digital, desde que o outorgante possua assinatura digital.

É correto apenas o que se afirma em:

A. I e III, apenas.

B. II e IV, apenas.

C. I, II e III, apenas.

D. I, II e IV, apenas.

E. I, II, III e IV.