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6) Em uma briga de bar, Lorenzo feriu Enrico com uma faca, causando-lhe sérias lesões no braço direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra Lorenzo, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal de natureza grave contra Enrico, e arrolou, na inicial acusatória, três testemunhas que presenciaram os fatos, sendo uma delas a ex-esposa do ofendido que estava no bar naquele dia. A defesa, por sua vez, arrolou, na resposta à acusação 6 testemunhas que também presenciaram os fatos-dentre elas os dois filhos do dono do bar, que presenciaram o ocorrido, um de 10 e outro de 12 anos e mais uma outra testemunha que não presenciou o ocorrido, mas conhece a vida e o temperamento do réu. Na audiência de instrução e julgamento, o magistrado interrogou o réu, sem a presença de seu advogado, e, na oportunidade, Lorenzo, confessou ter dado a facada em Enrico, após ter visualizado que ele sacou uma arma da cintura. As testemünhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Enrico no al dos fatos. Após, as testemunhas de defesa afirmaram que Enrico chegou a apontar uma arma de fogo para Lorenzo, que, por sua vez, agrediu Enrico com a faca, visando deśarmá-lo. Nas
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Lara Helena

há 22 horas

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há 22 horas

Parece que você está apresentando um caso prático de Direito Processual Penal. Vamos analisar os principais pontos: 1. Denúncia: O promotor ofereceu denúncia por lesão corporal de natureza grave, o que é adequado considerando as lesões causadas. 2. Testemunhas: A acusação arrolou três testemunhas, enquanto a defesa apresentou seis. A quantidade de testemunhas pode influenciar a credibilidade dos depoimentos, mas a qualidade e a relevância das informações são mais importantes. 3. Interrogatório sem advogado: O interrogatório de Lorenzo sem a presença de seu advogado é um vício processual. O réu tem o direito de ser assistido por um defensor durante todo o processo, e a confissão feita nesse contexto pode ser contestada. 4. Confissão: A confissão de Lorenzo deve ser analisada com cautela, especialmente porque ele alegou ter agido em legítima defesa, acreditando que Enrico estava armado. A ausência de provas que confirmem a presença da arma pode enfraquecer essa alegação. 5. Legítima defesa: A defesa pode argumentar que Lorenzo agiu em legítima defesa, mas isso dependerá da análise das provas e do contexto em que os fatos ocorreram. 6. Decisão do juiz: O juiz deverá avaliar todas as provas apresentadas, incluindo os depoimentos das testemunhas e a confissão do réu, para decidir sobre a culpabilidade ou não de Lorenzo. Esse caso envolve questões complexas de direito penal e processual penal, e a análise deve ser feita com base nas provas e nos direitos do réu.

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Lara Helena

há 22 horas

Resposta para alternativa dissertativa



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