Ed
há 6 horas
Sim, o juiz decidiu corretamente ao extinguir o processo sem resolução de mérito. A justificativa para essa decisão está relacionada à capacidade processual e à legitimidade para figurar no polo passivo da ação. De acordo com o artigo 1º do Código de Processo Civil (CPC), "toda pessoa é capaz de estar em juízo", mas isso se refere à capacidade de ser parte. No caso de Huguinho, uma criança de 5 anos, ela não possui capacidade plena para ser parte em um processo judicial, conforme o artigo 3º do Código Civil, que estabelece que a capacidade civil é adquirida aos 18 anos. Além disso, a legitimidade para figurar no polo passivo da execução fiscal deve ser do responsável tributário, que, no caso, seria o pai falecido, conforme o artigo 134 do Código Tributário Nacional (CTN), que trata da responsabilidade tributária em caso de sucessão. Portanto, a falta de capacidade de Huguinho e a ausência de legitimidade para figurar no polo passivo justificam a extinção do processo sem resolução de mérito, conforme o artigo 485, inciso VI, do CPC.
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