Para responder a essa pergunta, precisamos analisar as alternativas em relação à vulnerabilidade do idoso e como a perda funcional pode levar a situações de risco, incluindo violência e maus-tratos. a) A dificuldade do idoso em estabelecer novas amizades e participar de atividades comunitárias - Embora isso possa afetar a saúde mental do idoso, não é diretamente um fator que precipita violência ou maus-tratos. b) A perda de poder aquisitivo após a aposentadoria, levando à reclusão social - Isso pode causar estresse, mas não é um fator direto de risco para violência. c) O desenvolvimento de incapacidades para o autocuidado, aumentando a sobrecarga do cuidador familiar e, consequentemente, o risco de agressão ou negligência - Esta alternativa aborda diretamente a relação entre a dependência do idoso e a sobrecarga do cuidador, que é um fator documentado que pode levar a maus-tratos. d) O diagnóstico recente de doenças neurodegenerativas que não impactam a mobilidade física - Embora isso possa ser desafiador, a mobilidade não sendo afetada diminui a dependência direta. e) A ausência de planos de previdência complementar ou seguro de vida para garantir a estabilidade financeira - Isso pode causar preocupação financeira, mas não é um fator direto de risco para violência. Diante dessa análise, a alternativa que melhor representa um fator de risco documentado que pode precipitar episódios de violência e maus-tratos contra o idoso no ambiente familiar é: c) O desenvolvimento de incapacidades para o autocuidado, aumentando a sobrecarga do cuidador familiar e, consequentemente, o risco de agressão ou negligência.