Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação ao que o vovô Mévio fez ao se apresentar na delegacia e assumir a autoria de uma infração que, na verdade, era de seu neto, Mevinho. A) Auto-acusação falsa (art. 341 do Código Penal) - Este artigo trata da auto-acusação falsa, mas não se aplica aqui, pois o vovô não está se acusando de um crime que não cometeu, mas sim assumindo a responsabilidade por um crime que não é dele. B) Denunciação Caluniosa (art. 339 do Código Penal) - Este artigo se refere a quando alguém denuncia outra pessoa sabendo que é inocente. No caso, o vovô não está denunciando o neto, mas assumindo a culpa. C) Comunicação falsa de crime ou de contravenção (art. 340 do Código Penal) - Este artigo se aplica quando alguém comunica um crime que não ocorreu. O vovô está assumindo um crime que ocorreu, mas não é dele. D) Conduta atípica - Essa alternativa pode ser considerada, pois o ato de se auto-acusar de um crime que não cometeu pode não se encaixar em uma tipificação penal específica. E) Falso testemunho (art. 342 do Código Penal) - Este artigo se refere a mentir em juízo, o que não se aplica ao caso do vovô. Diante da análise, a alternativa que melhor se encaixa na situação apresentada é: D) Conduta atípica.