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construção do eu na modernidade

alguém poderia me ajudar com um breve resumo do capítulo 10 - público e o privado, não estou entendendo muito...????????

💡 1 Resposta

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Juliane Lima

fiz um resumo deste capítulo, vê se ajuda

 

O eu, entendido como totalidade, passa a ser visto como uma exterioridade. O que fora excluído, emerge como mundo íntimo.

No século XVII, o eu passou a ser tomado como centro do mundo: a própria essência do homem foi identificada à sua racionalidade e consciência. O eu pode acreditar-se

como sendo a totalidade da experiência humana; tudo que não se identificasse a ele seria tomado como loucura.

No século XVIII, as mais diversas fontes nos sugerem que este espaço excluído ao eu passou a ser gradativamente iluminado.

Este será o espaço de privacidade, que só foi tornado possível desde que a crença em um Deus onipresente e onisciente deixou de dominar a experiência do homem ocidental. A privacidade abarcará todo um universo de desejos e pensamentos anti-sociais.

Ao mesmo tempo em que ele é considerado o século das luzes, com os desdobramentos do racionalismo cartesiano, ele é também o século do artifício.

O século XVIII é conhecido como o século das luzes, o século em que a razão, livre de qualquer coerção moral ou religiosa, estendeu-se sobre todo e qualquer objeto, inclusive sobre si mesma. A grande referência do século: a natureza.

Para Sade, todo princípio moral universal é uma quimera. Não existe um juiz transcendente que sustente uma conduta necessária. Se a virtude se apoia na religião, ela não se apoia em nada, desde que Sade sustenta que Deus não existe.

A felicidade já não pode ser buscada em uma referência externa, mas nos “caprichos da imaginação”, contra os quais nenhum limite possui legitimidade para impor-se.

O elogio ao crime se inscreve não como princípio moral transcendente, mas como resistência a uma determinada configuração social: “Em uma sociedade criminosa, é preciso ser criminoso”.

É na fantasia que a particularidade dos apetites se apresenta, ela é a “natureza” de cada um. É a fantasia tornada ato que produz o gozo. Ele prega um hipocrisia social: quando em público, devemos jogar o jogo social, pagar impostos, cumprir com nossas obrigações civis e mantermos um comportamento adequado a nossa cultura; porém, quando retirados a vida privada, não haveria qualquer motivo para que abríssemos mão de qualquer um de nosso desejos.

Música – Mozart: Esta oposição entre mundo público e mundo privado pode ser ilustrada pela obra de Mozart. Sua obra é extremamente ampla e variada, produz um impacto imediato, sendo sempre utilizada em concertos de divulgação para um público não especializado. Por outro lado, sua obra possui também momento de inspiração profunda e densa, quase romântica.

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