se o incidente ocorrer no próprio processo, como é o caso da morte de uma das partes, será necessária a sua resolução por atos realizados no bojo dos autos principais; percebe-se que, embora esteja suspenso, são realizados atos para sanear a questão incidente, não se verificando uma situação estática; tem-se a suspensão imprópria.
Se o incidente for discutido em outro processo, caso dos embargos de terceiro, a execução fica realmente estacada, ou seja, não se pratica nenhum ato dentro do processo executivo, mas apenas no incidental; tem-se a suspensão própria.
Suspensão imprópria é aquela que, nada obstante suspenda o curso processual, admite a prática de alguns atos no período de suspensão, como é o caso de produção de provas urgentes que possam se perder no curso do processo.
Suspensão prejudicial é aquela que se instaura quando alguma questão deve ser decidida antes da principal, levando à suspensão do processo para que se aguarde a decisão da questão prejudicial, para então julgar a questão que dependa daquela primeira análise.
Exemplificando, ação de partilha deve ficar suspensa quando se discutir a existência de união estável, por exemplo.
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