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Alguém poderia me ajudar com essa pergunta?


Joana, mãe de Pedro, 25 dias após o nascimento deste, requereu junto ao INSS benefício de salário-maternidade, com cópia da certidão de nascimento de seu filho e outros documentos elencados no Decreto 3.048/99. O funcionário do APS-Centro do INSS nem sequer protocolou o pedido, informando que já existia outra pessoa recebendo o benefício. O advogado de Joana, ao ter vista deste processo administrativo concessório, teve ciência de que a mãe de Joana, Vilma, foi quem gerou Pedro (barriga de aluguel), tendo instruído seu pedido junto ao INSS com o documento expedido pelo hospital dando conta do nome de Vilma como parturiente e do dia do parto. Joana, então, ajuíza ação em face do INSS e de Vilma objetivando a concessão do salário-maternidade com o cancelamento do benefício concedido a Vilma. Vilma, ao ser citada, procura você e esclarece que a filha tinha um problema sério no útero e por isso emprestou sua barriga para gerar o neto, informando ainda que recebeu os valores do benefício desde o dia do parto. Qual tese deve ser argüida em defesa de Vilma? Resposta fundamentada.

💡 5 Respostas

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daniel kennedy alves

fiquem curioso com essa perunta

olá, fiz um pesquisa e encontrei algumas repostas

o fato é que a cessão temporária do útero ("barriga de aluguel") só é permitida desde que exista um problema médico que impeça ou contraindique a gestação da doadora genética. Havendo esses fatores a Resolução 2013/13 do CFM prevê a cessão temporária do útero, desde que não tenha finalidade lucrativa ou comercial. E ainda, que as doadoras temporárias do útero devem pertencer à família da doadora genética, num parentesco até o segundo grau, sendo os demais casos sujeitos à autorização do Conselho Regional de Medicina. Conforme o caso relatado por você, todos esses requisitos foram atendidos. Assim, a cessão fora realizada, a princípio, segunda os ditames da legislação. A essa cessão dá-se o nome de gestação/maternidade substitutiva. Até onde sei, a legislação previdenciária e trabalhista são omissas quanto à maternidade substitutiva. E uma vez verificada a inexistência de previsão legal, adotar-se-á os princípios norteadores do direito; analogia, costumes e princípios gerais do direito. Assim, levando em consideração que a adoção ou a guarda para fins de adoção acarretam o direito ao salário maternidade, deve-se, por interpretação analógica estender tal direito fundamental à mãe, à qual será entregue a criança após o parto. Com relação a mãe geradora, a própria legislação determina; "é o benefício pago à segurada empregada, a trabalhadora avulsa, a empregada doméstica, a segurada especial, a contribuinte individual, facultativa e segurada desempregada, que se encontra afastada de sua atividade laboral cotidiana POR MOTIVO DE PARTO, aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial para fins de adoção." Pelo exposto, ambas terão direito ao salário maternidade. A geradora ,pelo afastamento por motivo de parto e a mãe que a quem será entregue a criança, por analogia da lei.  resposta da contadora edna dias.

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daniel kennedy alves

espero ter ajudado

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Michel Fernandes

Obrigado Daniel Kennedy Alves!

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