No que se refere à natureza jurídica do impeachment, a doutrina nacional tradicionalmente apresenta três correntes doutrinárias: 1) política: defendida por Paulo Brossard, Michel Temer e Carlos Maximiliano; 2) penal: sustentada por Pontes de Miranda (na obra Comentários à Constituição de 1946); e 3) mista: sustentada por José Frederico Marques (na obra Da competência em matéria penal).
De acordo com o entendimento jurisprudencial de parte do STF e da doutrina, o impeachmentpossui natureza político-administrativa, conforme julgamento de HC 69.647-3. Todavia há também entendimentos do próprio STF entendendo ter o impeachment natureza penal, conforme ADIn 834-0/MT e ADIn 1.628/SC.
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