Débito cardíaco ou Gasto cardíaco é o volume de sangue sendo bombeado pelo coração em um minuto. É igual à frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico.
Portanto, se o coração está batendo 70 vezes por minuto e a cada batimento 70 mililitros de sangue são ejetados, o débito cardíaco é de 4900 ml/minuto. Este valor é típico para um adulto médio em repouso, embora o débito cardíaco possa atingir 12 litros/minuto durante exercícios extremos.
O médico irá garantir não só o tratamento da insuficiência cardíaca, mas também das doenças que causam a insuficiência cardíaca ou que a agravam. Para isso, o médico irá utilizar uma variedade de medicamentos. A cirurgia só será realizada em casos de insuficiência cardíaca grave. De fato, a insuficiência cardíaca é uma doença crônica, mas os medicamentos vão melhorar a qualidade de vida e a expectativa de vida dos pacientes. Nota-se que, durante a insuficiência cardíaca aguda, a medicação vai ser diferente. Além disso, medidas de dietas e de um estilo de vida melhor podem ter efeitos benéficos na insuficiência cardíaca.
A insuficiência cardíaca deve ser cuidadosamente monitorada pelo médico, pois pode piorar de repente. Muitos medicamentos são utilizados no tratamento da insuficiência cardíaca:
– Diuréticos para reduzir o edema. Existem vários tipos de diuréticos: diuréticos de alça, diuréticos tiazídicos. Estes medicamentos são normalmente administrados por via oral. Em caso de emergência, porém, será administrado por via intravenosa. Nota-se que, os diuréticos provocam perda de potássio, o médico irá usar um diurético poupador de potássio (espironolactona, por exemplo) ou fará uma suplementação com potássio;
– Inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA). Esta é a principal ferramenta para o tratamento farmacológico da insuficiência cardíaca. Estes medicamentos reduzem os sintomas e prolongam a duração de vida. Os inibidores da ECA causam dilatação das veias e artérias, facilitando a eliminação do excesso de água, reduzindo assim a sobrecarga do coração. Seu principal efeito colateral é o aparecimento da tosse. Razão pelo qual eles preferem os inibidores da ECA ou enzima conversora da Angiotensina II;
– Vasodilatadores. Hidralazina e nitroglicerina em spray e adesivo são utilizados quando o tratamento com inibidores da ECA não são eficazes;
– Beta-bloqueadores: melhoram a função cardíaca por abrandar o ritmo cardíaco e a força de contração;
– Digoxina: diminui a frequência cardíaca e a força dos batimentos cardíacos;
– Anticoagulantes: são usados para evitar os coágulos sanguíneos;
– Medicamentos antiarrítmicos: devem ser utilizados em transtornos do ritmo cardíaco.
– Desde 2015, existe em vários países do mundo uma nova classe de medicamentos contra a insuficiência cardíaca, com o nome de inibidores do receptor da neprilisina (em inglês Receptor Neprilysin Inhibitor), uma molécula pertencente a esta classe é o sacubitril;
– A cirurgia é um transplante do coração que é feita quando os medicamentos não são eficazes e que a insuficiência cardíaca é grave.
fonte:https://www.criasaude.com.br/N8345/doencas/insuficiencia-cardiaca.html
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