Indústria Fumígena de Fato - Maconha

Qualquer tipo de violação reclamar diretamente na boca. na duvida chame o gerente!

Na minha opinião, que geralmente é a correta devido a experiência que nós (plural de majestade) temos em direito penal, a ida ao PROCON revela-se medida de imperiosa necessidade.

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Senão, veja-se: em países onde a legislação permite a aquisição de maconha "in natura"  e seus derivados (canabidiol, etc) por conta de patologias pré-existentes e comprovada eficácia dos efeitos do THC na prevenção e/ou tratamento daquelas patologias, os pacientes, devidamente autorizados e portadores de receitas médicas podem adquirir em farmácias, controladas ou não pelo estado mas sempre sob rigorosa fiscalização, a droga para seus respectivos tratamentos.

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Assim, no estado da Califórnia USA bem como no Uruguai e na Holanda, sendo que recentemente a Anvisa liberou aqui no Brasil o uso do canabidiol, basta o paciente apresentar a receita médica para comprar maconha de excelente qualidade, do ponto de vista do grau de THC da planta. Portadores de glaucoma (diminuição da pressão do globo ocular), pacientes que estão sob tratamento quimioterápico de câncer (prevenção de vômitos e enjôs) e alguns tipos de convulsões provocadas por epilepsia podem ter seu sofrimento pessoal diminuído e melhora na condição clínica com o uso regular de maconha, prescrita por médico competente.

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Desse modo aqui no Brasil eu entendo que, um indivíduo ao ser preso portando algumas "trouxinhas" de maconha, estando comprovada sua condição clínica preexistente de portador de patologia cuja indicação do uso do THC se faz necessário, entendo então que tal indivíduo está acobertado por excludente de ilicitude, qual seja, estado de necessidade, uma vez que óbvio está que ninguém provoca em si mesmo glaucoma ou câncer, por exemplo, cabendo portanto a aplicação da retro mencionada excludente.

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Repito: patologia preexistente. Não é somente alegar e não provar a condição de real portador de doença cuja indicação do uso da maconha se faz necessário, do ponto de vista clínico.

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Tá, tudo bem, PROCON seria um instituto de direito do consumidor. Pode ser que eu tenha forçado um pouco a barra no que se refere a reclamação da qualidade da droga vendida mas no que se refere ao direito penal, nosso (plural de majestade) raciocínio está correto e totalmente embasado na lei. A bem da verdade a reclamação ao PROCON seria cabível - isso é ponto pacífico - no caso da regulamentação do uso de derivados do THC para uso por parte de pacientes que tenham patologias cuja indicação médica da maconha fosse indicada. Exemplo: fornecimento ou venda aqui no Brasil de canabidiol adulterado.

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Resumindo: quem for pego fumando maconha basta apresentar perante o magistrado a receita médica do tratamento de glaucoma (colírios, exames, etc) para se valer do estado de necessidade e dessa forma se ver livre de qualquer implicação na esfera penal, por mais irrelevante que seja.