Quimicamente falando, quando vamos estudar a fisiologia anatômica dos dois órgãos podemos ver que o estômago, além de ter pouca área de absorção, possui as células mucosas que são responsáveis pela produção do muco gástrico, dificultando ainda mais a absorção do fármaco. Diferente do estômago o intestino possui uma grande área disponível para absorção (cerca de 200 m²) e as vilosidades que facilitam com que o fármaco chegue a circulação sanguínea.
Por mais que a porção ionizada seja predominante no intestino dificultando a sua absorção, temos que lembrar que estamos falando de ácidos e bases fracas, que tendem a se dissociar pouco. Lembrando também que os testes clínicos e a formulação dos fármacos levam em consideração a perda em cada dose devido a ionização, metabolismo, excreção, dentre outros fatores. Como resultado desse estudo prévio temos o efeito terapêutico alcançado e uma biodisponibilidade apreciável.
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