O que é a justiça segundo o sofista Trasímaco?
Destaca-se como considerações finais que, no contexto de busca da definição de justiça entre os antigos, presente do Livro I de A República, embora sendo analisadas definições dadas pelo mais variados grupos de pessoas (idosos, jovens, sofistas...), todos eles não foram capazes de elevar o discurso ao Mundo das Ideias, não tendo a capacidade de definir justiça em seu sentido universal, como queria Platão.
Dentro das teses defendidas por aqueles que definiram justiça em seu sentido utilitário, as de Trasímaco - “a conveniência do mais forte (338c) e “um bem de outrem” (343c-d) - são as que merecem maior destaque, por serem as que mais se assemelham a uma “universalidade que rege o mundo sensível” (A República, 2010).
Dessa forma, mesmo não alcançando aquilo buscado por Platão, as teses de Trasímaco têm certa veracidade já que estão positivadas e representa o cotidiano, aquilo que temos e vivenciamos. Enquanto que, a justiça citada por Platão, é aquela que desejamos obter.
Como afirmação do direito positivo, as teses de Trasímaco, mesmo tendo acepção utilitária, são substâncias eficazes que efetivam o fato de existirem leisa fim de regular os deveres individuais e coletivos, como objetivo de fazer justiça segundo o que está posto pelo Estado. São as bases das definições do sofista que usamos ainda hoje no positivismo jurídico.
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