Conhecer, para Skinner, é comportar-se de modos efetivos com respeito a uma parcela da realidade, isto é, o conhecimento não é uma posse, mas uma probabilidade de o indivíduo agir no mundo de modos produtivos (modos de ação que produzem conseqüências positivas, com ou sem um menor custo de resposta). Assim, o conceito de conhecimento diz respeito a algo que acontece no plano das relações com o mundo físico e social, e é função da história dessas relações; não descreve ocorrências internas e singulares dos indivíduos. O afastamento em relação às estátuas pensantes, como pode ser notado, é evidente.
O conhecimento apresenta-se também sob a forma de enunciados que descrevem modos eficazes de ação no mundo, como no caso dos ditados populares e das leis científicas. As últimas descrevem não uma realidade independente dos sujeitos, mas, ao contrário, o comportamento de sujeitos que agem de modo efetivo no mundo.
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