Nulidade de negócios jurídicos.

Não. Pois trata-se de lesão que, de acordo com o art. 157 do Código Civil, ocorre quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. Erro é a falsa noção da verdade, o que não ocorreu, uma vez que Lauro estava plenamente ciente do negócio que foi realizado.

Não a nulidade, mas a anulabilidade, prevista no art. 138 e ss, do CC.

É que o erro foi substancial, pois sem o motivo que entendia ser verdadeiro, jamais teria praticado o negócio, sendo o motivo falso expresso como razão determinante do negócio.

Prima facie me veio dúvida, quanto à possibilidade de pessoa de diligência normal poder verificar o erro, mas me parece que sim. Antes de vender um imóvel, pagar uma viagem e ir para o exterior, deveria ter sido confirmado o diagnóstico. Essa seria diligência normal e não o fato de entender medicina, como inicialmente havia imaginado.

Lembro que o prazo é decadencial de 4 anos a contar da celebração do negócio jurídico.