Para aumentarmos os volumes dos pagamentos do Banco Central, devemos tomar três medidas:

Primeiro, o balanço de pagamentos fornece informações detalhadas sobre a demanda e oferta da moeda de um país. Por exemplo, se o Sudão importa mais do que exporta, isso significa que a quantidade ofertada de libras sudanesas provavelmente excederá a quantidade demandada no mercado de câmbio estrangeiro, ceteris paribus . Pode-se inferir, assim, que a libra sudanesa estaria sob pressão para depreciar outras moedas. Por outro lado, se o Sudão exportar mais do que importa, a libra sudanesa provavelmente se valorizaria.

Segundo, os dados de balança de pagamentos de um país podem sinalizar seu potencial como parceiro de negócios para o resto do mundo. Se um país está lidando com uma grande dificuldade de balanço de pagamentos, pode não conseguir expandir as importações do mundo exterior. Em vez disso, o país pode ficar tentado a impor medidas para restringir as importações e desestimular as saídas de capital, a fim de melhorar a situação do balanço de pagamentos. Por outro lado, um país com um excedente significativo na balança de pagamentos teria maior probabilidade de expandir as importações, oferecendo oportunidades de marketing para empresas estrangeiras e menos propenso a impor restrições cambiais.

Terceiro, os dados do balanço de pagamentos podem ser usados ​​para avaliar o desempenho do país na competição econômica internacional. Suponha que um país esteja experimentando déficits comerciais ano após ano. Esses dados comerciais podem, então, sinalizar que as indústrias domésticas do país carecem de competitividade internacional.