A validade tem sido entendida como a verificação do que o teste avalia e se ele realmente mede aquilo que se propõe (Pasquali, 2001). Para a verificação da precisão, vale o mesmo pressuposto anterior, ou seja, considerando-a como a constância dos resultados dos sujeitos em diferentes situações de aplicação ou com aplicações advindas de testes similares (Anastasi & Urbina, 2000)
Os dois termos constituem parte dos parâmetros psicométricos dos testes psicológicos. A precisão refere-se à medida erro, ou seja, o quanto o instrumento erra ao medir um determinado construto. Por sua vez, a validade, ou melhor, as evidências de validade, dizem respeito a como o instrumento avalia o que diz avaliar, o quanto a interpretação é viável. Em termos de relação entre os dois conceitos, pode-se considerar que são os primordiais para um instrumento psicológico. A precisão interfere na validade do instrumento na medida em que se a possibilidade de erro é grande, possivelmente o que se interpreta pode estar errado.
Tanto a validade quanto a precisão constituem-se em dois dos parâmetros psicométricos dos testes psicológicos. Enquanto a validade, ou melhor , as evidências de validade indicam que o teste realmente avalia o que diz avaliar, a precisão nos informa a margem de erro que o instrumento apresenta ao avaliar um determinado construto. Assim, pode-se considerar que um teste que possua uma margem de erro elevada (falta de precisão) não é válido, pois pode estar medindo/avaliando outros aspectos além do que pretende avaliar.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Avaliação Psicológica I
•UFMS
Compartilhar