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é licito dizer que os substantivos jacaré e onça sao morfema zero?

💡 4 Respostas

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Andrew the Linguist

Sim, pois a oposição entre singular e plural é feita pelo par de morfemas -Ø/-s.
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Andre Smaira

Primeiramente, vamos entender o que são morfemas.

Morfemas são os elementos estruturais das palavras, tais como: raiz, radical, tema, prefixos, sufixos, desinência (verbais e nominais), vogal temática.

Exemplo: Análise mórfica dos elementos estruturais da palavra MESAS:

Mes: Radical.

A: Vogal temática.

Mesas: Tema.

S: Desinência nominal de número (plural).


O morfema zero ocorre quando a palavra não possui uma letra para indicar a flexão, que acaba por ser representada por outros recursos.

São comuns na Língua Portuguesa as ocorrências de morfema zero na flexão nominal (gênero e número) e verbal (pessoa e modo).


O substantivo jacaré não é um caso de morfema zero, e sim de um epiceno, onde precisa-se utilizar a denominação macho/fêmea para a distinção do sexo do animal, por possuir uma classificação comum aos dois gêneros (jacaré macho/jacaré fêmea). Nesse caso, a marcação de gênero é sintática e não morfológica, porque a categoria será expressa pelo determinante. Logo, jacaré não pode ser um morfema zero.


O substantivo onça também não é um caso de morfema zero e sim um nome de gênero único, isto é, não pode ser morficamente considerado masculino ou feminino porque lhe falta o traço desinencial contrastivo.

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Andre Smaira

Primeiramente, vamos entender o que são morfemas.

Morfemas são os elementos estruturais das palavras, tais como: raiz, radical, tema, prefixos, sufixos, desinência (verbais e nominais), vogal temática.

Exemplo: Análise mórfica dos elementos estruturais da palavra MESAS:

Mes: Radical.

A: Vogal temática.

Mesas: Tema.

S: Desinência nominal de número (plural).


O morfema zero ocorre quando a palavra não possui uma letra para indicar a flexão, que acaba por ser representada por outros recursos.

São comuns na Língua Portuguesa as ocorrências de morfema zero na flexão nominal (gênero e número) e verbal (pessoa e modo).


O substantivo jacaré não é um caso de morfema zero, e sim de um epiceno, onde precisa-se utilizar a denominação macho/fêmea para a distinção do sexo do animal, por possuir uma classificação comum aos dois gêneros (jacaré macho/jacaré fêmea). Nesse caso, a marcação de gênero é sintática e não morfológica, porque a categoria será expressa pelo determinante. Logo, jacaré não pode ser um morfema zero.


O substantivo onça também não é um caso de morfema zero e sim um nome de gênero único, isto é, não pode ser morficamente considerado masculino ou feminino porque lhe falta o traço desinencial contrastivo.

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