Primeiramente, vamos entender o que são morfemas.
Morfemas são os elementos estruturais das palavras, tais como: raiz, radical, tema, prefixos, sufixos, desinência (verbais e nominais), vogal temática.
Exemplo: Análise mórfica dos elementos estruturais da palavra MESAS:
Mes: Radical.
A: Vogal temática.
Mesas: Tema.
S: Desinência nominal de número (plural).
O morfema zero ocorre quando a palavra não possui uma letra para indicar a flexão, que acaba por ser representada por outros recursos.
São comuns na Língua Portuguesa as ocorrências de morfema zero na flexão nominal (gênero e número) e verbal (pessoa e modo).
O substantivo jacaré não é um caso de morfema zero, e sim de um epiceno, onde precisa-se utilizar a denominação macho/fêmea para a distinção do sexo do animal, por possuir uma classificação comum aos dois gêneros (jacaré macho/jacaré fêmea). Nesse caso, a marcação de gênero é sintática e não morfológica, porque a categoria será expressa pelo determinante. Logo, jacaré não pode ser um morfema zero.
O substantivo onça também não é um caso de morfema zero e sim um nome de gênero único, isto é, não pode ser morficamente considerado masculino ou feminino porque lhe falta o traço desinencial contrastivo.
Primeiramente, vamos entender o que são morfemas.
Morfemas são os elementos estruturais das palavras, tais como: raiz, radical, tema, prefixos, sufixos, desinência (verbais e nominais), vogal temática.
Exemplo: Análise mórfica dos elementos estruturais da palavra MESAS:
Mes: Radical.
A: Vogal temática.
Mesas: Tema.
S: Desinência nominal de número (plural).
O morfema zero ocorre quando a palavra não possui uma letra para indicar a flexão, que acaba por ser representada por outros recursos.
São comuns na Língua Portuguesa as ocorrências de morfema zero na flexão nominal (gênero e número) e verbal (pessoa e modo).
O substantivo jacaré não é um caso de morfema zero, e sim de um epiceno, onde precisa-se utilizar a denominação macho/fêmea para a distinção do sexo do animal, por possuir uma classificação comum aos dois gêneros (jacaré macho/jacaré fêmea). Nesse caso, a marcação de gênero é sintática e não morfológica, porque a categoria será expressa pelo determinante. Logo, jacaré não pode ser um morfema zero.
O substantivo onça também não é um caso de morfema zero e sim um nome de gênero único, isto é, não pode ser morficamente considerado masculino ou feminino porque lhe falta o traço desinencial contrastivo.
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