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provisão para devedores duvidosos

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RAIMUNDO MOREIRA

cadê o historico de consulta

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Brenda Teles

As vendas estão a todo vapor e as pessoas não param de comprar seus produtos ou contratar seus serviços. Um cenário magnífico para sua empresa, não é? Porém, você vem notando que o nível de inadimplência de seus clientes está aumentando consideravelmente. Fica cada vez mais difícil mensurar esse montante e definir uma força-tarefa junto ao setor de cobrança para manter um fluxo de caixa saudável.

A boa notícia é que sua contabilidade possui um método eficiente para ajudá-lo nesse momento: a PDD (Provisão para Devedores Duvidosos). Saiba mais sobre isso no post de hoje:

O que é PDD (Provisão para Devedores Duvidosos)

A PDD é uma provisão de valores contra a inadimplência entre clientes, sendo realizada antes do início de cada exercício para que a empresa fique protegida quanto às perdas financeiras decorrentes de vendas não recebidas naquele período. É um esforço que demanda a participação do setor de vendas e de cobrança, pois o cálculo depende de estimativas de pagamentos, sendo necessária a presença dos colaboradores que estão em contato direto com os clientes e podem projetar possibilidades de quitação dos valores.

No entanto, contabilmente, a PDD sofreu uma grande mudança nos últimos anos. Vamos conhecê-la melhor a seguir:

PECLD (Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa)

Quando o Brasil adotou as normas internacionais de contabilidade, por meio das leis 11.638/2007 e 11.941/2009, a PDD passou por uma mudança relevante em sua ótica contábil e passou a ser chamada de PECLD (Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa). Antes, a PDD era uma conta do passivo, ou seja, uma obrigação de sua empresa. Agora, considerada como PECLD, passou a ser uma conta retificadora no ativo, uma espécie de ajuste da sua conta de Clientes.

Se as convenções internacionais forem obedecidas rigorosamente, o CPC 38 nos dirá que os valores a serem reconhecidos como PECLD devem ser efetivamente incorridos. Contudo, a prática no Brasil ainda abrange o critério das perdas esperadas, herança dos tempos de PDD.

Como calcular a PECLD

Como dito anteriormente, existem dois critérios: perdas esperadas e perdas efetivas.

Critério das perdas esperadas

Considere a empresa Beta LTDA., empresa fictícia de comércio de equipamentos eletrônicos. Ao final de 2015, os contadores da empresa, junto com os sócios e colaboradores do setor de vendas e cobrança, reuniram-se a fim de diminuir os impactos da inadimplência na Beta. Foi estimado que venderão o equivalente a 100 mil reais, mas, considerando uma média no comportamento dos clientes nos últimos 3 anos, haverá uma perda de 5 mil reais em 2016. Dessa forma, a conta de clientes no balanço patrimonial será composta da seguinte maneira:

Clientes: 100.000,00

(-) PECLD: (5.000,00)

Ao final do exercício, a depender do que realmente ocorreu em 2016, esse valor será reajustado para que o balanço patrimonial represente a situação mais fidedigna possível da empresa Beta.

Caso sua empresa seja optante do lucro real, vale ressaltar que as despesas de PECLD, quando calculadas nesse critério, não são dedutíveis para fins fiscais, ou seja, não influem no IRPJ ou CSLL.

 

 

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