São contratos bilaterais, onerosos, comutativos, principal, não-solene, reais, definitivos e típicos.
Contratos bilaterais são aqueles em que ambas as partes contraem obrigações e adquirem direitos recíprocos.
Contratos onerosos são aqueles que impõem ônus a ambas às partes, ou seja, às vantagens recebidas correspondem contraprestações.
Contratos comutativos são aqueles que correspondem a prestações certas e determinadas; não aleatórias.
É contrato principal, pois sua existência não depende da existência de um outro contrato, ou seja, possui existência autônoma.
É não-solene, pois se trata de bens móveis, não estipulando a lei forma específica e rígida, mas mera manifestação das partes.
Contrato real decorre do fato de exigir a tradição da coisa, não podendo ser considerado perfeito e acabado apenas com a mera manifestação de vontade das partes. Assim, exige um ato real (tradição da coisa, no caso dos bens móveis), além do mero ato pessoal, que é a celebração do contrato.
O contrato de compra e venda é definitivo, ao contrário da promessa de compra e venda. Aquele já trata do objeto principal, do dever de entregá-lo mediante contraprestação, enquanto esta última trata da obrigação de celebrar a compra e venda (essa sim, principal).
Por fim, são típicos, pois encontram regulamentação e previsão expressas na legislação (Código Civil)
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