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Quais os pressupostos que tornam a tutela antecipada mais eficaz que a cautelar?

💡 2 Respostas

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Elisabett Rosana Perin

Pode-se dizer que a tutela antecipatória é um provimento jurisdicional que tem por finalidade o adiantamento, a título provisório, dos efeitos da tutela definitiva, seja total ou parcial, sendo um instituto típico do processo de conhecimento. É um provimento que só deve ser concedido se houver correspondência com um dos efeitos finais da decisão. Porém, segundo ERNANE FIDÉLIS DOS SANTOS “a antecipação, muito embora deva guardar correspondência com a tutela pretendida, não carece de absoluta identificação nem vincula a ela a decisão final de procedência”.

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Carlos Eduardo Ferreira de Souza

Tutela provisória é gênero por meio da qual o juiz, antes de analisar definitivamente o mérito, defere determinada medida de índole satisfativa (permite o acesso ao bem jurídico) ou cautelar (não permite acesso ao bem jurídico, mas o resguarda de eventuais danos, garantindo eventual cumprimento futuro de tutela satisfativa, antecipada ou definitivamente). Quando houver caráter satisfativo, estaremos diante de tutela antecipada de urgência, enquanto havendo caráter cautelar ou preventivo, estaremos diante de tutela cautelar de urgência.

A tutela antecipada possui caráter satisfativo e já garante ao credor o acesso ao bem jurídico requerido, não tendo apenas intuito de acautelar o bem para que não se perca ou sofra danos, mas de efetivamente possibilitar o seu uso.

Já a tutela cautelar, como visto, será aquela que não dá ao interessado a possibilidade de usufruir o bem jurídico em análise, mas retira daquele que o detém a posse, visando à preservação do direito respectivo. Assim, a tutela cautelar visa apenas ao resguardo do bem acautelado.

Exemplificando, tutela antecipada é aquela que determina que uma empresa limpe o nome do consumidor, indevidamente negativado, antes mesmo de julgar o mérito da ação. Já tutela cautelar é aquela que retira desta empresa determinado valor, garantindo que não haja dilapidação patrimonial com intuito de não cumprir a decisão futuramente prolatada, mas a quantia não é transferida ao interessado, ficando resguardada em juízo.

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