O Romantismo critica a modernidade no sentido que ele nega a visão que o homem é essencialmente um ser racional e metódico, que o homem é o centro do mundo. O Romantismo enfatiza outros aspectos da subjetividade como os sentimentos, a sensibilidade. Além disso, o Romantismo destacaos indivíduos e importância da natureza deslocando o homem, o “eu” do centro do universo. Por outro lado, o Romantismo aponta que a essência do homem é mais profunda do que apenas pensamento racional e consciente, aponta que alguns aspectos da subjetividade humana o próprio homem desconhece. Nesse sentido, o Romantismo valoriza a singularidade do sujeito porque destaca a nossa individualidade. Portanto, a tarefa torna-se possível devido a a dualidade “a negação da racionalidade como essência versus valorização de aspectos individuais e íntimos do ser humano”.
O romantismo não é trivial.
Suas primeiras manifestações enalteciam uma cultura, uma nação.
A crítica à modernidade e a valorização do sujeito não são contraditórias, mesmo que aparentemente. São coisas distintas e que podem ser coexistentes. Esta contradição existe quando se confronta duas coisas que tem muito em comum para a comparação.
Afinal, o que é valorizar o sujeito? Qual modernidade o romantismo está a criticar, e qual romantismo é este?
Ao que parece, a pergunta tal qual está, não está elaborada em contexto. Ou seja, não sabemos se é o romantismo como literatura, se é romantismo no Brasil, na França, na Alemanha.
Faltam dados para sabermos se há mesmo ou não uma contradição nesta aparente "tarefa contraditória" do romantismo. Aliás, sem contexto, percebendo o grau de profundidade que possa haver na questão, fica difícil responder.
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